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10 bebidas atípicas que todo homem deveria ter em seu bar

Thiago Sievers Head de Parcerias

Há dois recintos na casa de um homem: o bar e o resto. O banheiro é importante, o quarto é essencial, a cozinha é válida… Mas o bar é sagrado.

Esse canto é mantido com todo o carinho, personalização, estilo, pois é lá que paramos para tomar um drink no final do dia. E no começo. E, quando estamos em casa, no meio também.

Então o bar precisa estar bem montado. E não falamos apenas da estrutura física (que, sim, é importante ter personalidade) – mas do conteúdo.

O que tem no seu bar hoje? Meia dúzia de pingas e duas vodcas? Queria dizer que é um bom começo, mas nem isso.

Se o bar estiver bem equipado com as bebidas, você vai agradar tanto amigos quanto mulheres. Ninguém perde.

Viemos, portanto, lhe ajudar a deixar seu bar bem na fita. Para isso, além das básicas, a saber:

  • Vodca
  • Cerveja
  • Gin
  • Cachaça
  • Rum
  • Uísque
  • Tequila
  • Vinho
  • Espumante
  • Saquê (não esqueçamos das mulheres)

… viemos sugerir 10 bebidas atípicas no Brasil – mas tradicionais em outras partes do mundo – que todo homem deveria ter em seu bar.

Grappa

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A grappa é uma bebida prima do vinho. É produzida com os restos mortais das uvas trabalhadas nas vinícolas. É tipo uma reciclagem, para não desperdiçar os bagaços. Até por isso, por muito tempo foi visto como uma bebida de segunda classe. No entanto, não tem mais essa reputação hoje em dia.

E, não se engane, se vinho pode ser considerado por muitos como uma bebida para mulheres (sem preconceito), a grappa não. O destilado mais famoso da Itália, que é produzido desde o século XII, pode ter concentração alcoólica entre 35 e 60%.

Compre uma com teor alcoólico máximo e deixe à disposição em seu bar.

Pulque

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Essa é uma bebida originária da Mesoamérica com registros de 200 d.c. que tem como base o agave, gênero de planta típico da América Central. Muito tradicional no México, o pulque pode ser (mal) comparado à cerveja e tem cerca de 7% de teor alcoólico.

O pessoal gosta tanto da bebida por lá, que no país há as “pulquerias”, bar (ou botecos) específicos para apreciar o líquido da planta maguey. Como o pulque puro não tem lá muito gosto, é comum combiná-lo com algum outro produto, como cassis, café, goiaba, amendoim, nozes e etc.

A bebida não é forte, mas representa uma tradição que está, progressivamente, perdendo espaço, principalmente para a cerveja. Mas em nosso bar há espaço para os dois, não?

Moonshine

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No início do século XX a bebida alcoólica foi proibida nos Estados Unidos, o que fez com que a produção clandestina de álcool aumentasse consideravelmente. Para não serem pegos, esses produtores clandestinos realizavam suas atividades ao calar da noite, o que fez com que suas bebidas ficassem conhecidas como “moonshine”, ou “brilho do luar”.

O problema é que não havia controle algum de qualidade de produção, o que fazia da higiene um fator de suspeita total. Isso sem mencionar o teor alcoólico altíssimo, que fez a bebida também ser conhecida como “whiskey branco”.

Hoje o moonshire não remete mais apenas à ilegalidade. Procurando voltar às origens, muitas marcas usam o nome para vender suas bebidas (legais) que homenageiam o moonshire tradicional – com concentrações alcoólicas mais modestas, no entanto. Produzido a partir do milho, é encontrado somente nos Estados Unidos. Achamos essa e essa marca que trabalham com a bebida.

Mamajuana

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Aqui temos uma bebida que, na verdade, é uma união de outras. A mamajuana, tradicional da República Dominicana, leva como princípio a junção de várias ervas com algumas bebidas alcoólicas específicas como rum, vinho tinto, e ainda o acréscimo de mel. Mas a mistura varia de quem a produz, podendo incluir frutas, raízes e sei lá o que a criatividade permitir.

Originalmente foi criada como uma bebida medicinal e ainda hoje leva essa fama. Mas por que ela deve estar em seu bar? Pois dizem que tem poderes afrodisíacos, dando mais virilidade para aquele que a consome. Convencido?

Você pode comprar a mamajuana pronta ou então comprar os ingredientes para prepará-la você mesmo!

Jenever

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O Jenever é uma bebida tradicional e muito popular na Holanda e na Bélgica datada do século XVIII, e podemos dizer que é o avô do gim. Originalmente um vinho de malte (que é tipo um uísque não envelhecido), é feito da destilação dupla de cevada, centeio e milho. À isso, acrescente a erva da família juniperus (daí o nome da bebida) e temos o jenever.

A bebida é conhecida por muitos pelo apelido de “Dutch Courage”, uma vez que suas propriedades davam o que os soldados holandeses precisavam antes das batalhas – coragem. Isso porque é bastante forte, tendo mais de 40% de teor alcoólico.

Então deixe-a no seu bar, mas ofereça com moderação à parceira para que a noite não acabe de forma indesejada.

Mezcal

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Gosta de tequila? Que tal uma tequila mais rústica, então? Eis o mezcal, destilado mexicano produzido também a partir do agave que sofre apenas um processo de destilação, enquanto a tequila passa por dois ou três.

Algumas coisas diferenciam o mezcal da tequila: tem que ser feito 100% do agave; ter um teor alcoólico mínimo de 45%; ter sido produzido em estados mexicanos específicos; tem um sabor aromático forte; ser feita artesanalmente (em geral).

Uma curiosidade é que em muitas garrafas de mezcal é introduzida uma larva de gusano, verme encontrado nas plantas de agave. Essa larva fica na bebida e aquele que pegar o último shot da garrafa de mezcal deve comer a larva.

Essa, portanto, é para curtir com os amigos – e não com a parceira.

Absinto

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Preferência de muitos artistas, como Oscar Wild e Van Gogh, o absinto é uma bebida originária da França do final do século XVIII e geradora de muita polêmica. A planta absinto era usada para fins medicinais em épocas remotas.

A bebida fez muito sucesso no final do século XIX e começou a suspeitar-se de que ela estava sendo a causa de problemas sociais de violência, além de ser alucinógena. Dizem que o pintor holandês, por exemplo, arrancou sua orelha quando estava sob o efeito da “fada verde”, apelido da bebida. Por conta dessa fama, o absinto foi proibido em muitos países no início do século XX e assim permaneceu por muito tempo.

Aliás, o apelido de “fada verde” surgiu porque a bebida servia de inspiração aos artistas do século XIX. Pablo Picasso, inclusive, pintou o quadro “O Bebedor de Absinto”, homenageando o destilado.

O teor alcoólico dessa bebida varia muito, indo de 45% a até 90%, dependendo da produção e das regras legais de onde é comercializada. No Brasil a lei permite que o drink seja vendido com teor de no máximo 54%.

Pastis

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Essa é uma das bebidas mais apreciadas na França, também com base no anis. Surgiu na região após a proibição do absinto, no começo do século XX, para substituir essa paixão que se tornou ilegal. Então são semelhantes, no entanto, o pastis é mais leve.

Sua graduação alcoólica gira em torno de 40 e 45% e geralmente é diluída em água na hora do consumo. Mas, se você quiser, mande bala na versão pura mesmo!

E, curiosamente, uma das marcas mais famosas da França é a “51”. Coincidência?

Rakija

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A rakija é uma bebida típica de vários países balcânicos, como Bulgária, Bósnia, Croácia e outros. É um licor de frutas semelhante ao conhaque, que varia conforme a região produzida. São usadas para a formação da bebida frutas como ameixa, uva, pera, maçã, figo e etc.

É forte, tendo geralmente cerca de 40% de teor alcoólico. O bom é que mistura uma boa graduação alcoólica com frutas – o que faz com que as chances das mulheres gostarem aumente.

Raki

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Apesar do nome parecido, essa bebida não é familiar da mencionada acima. A Raki é considerada a bebida nacional da Turquia. Apesar de ser muito semelhante com outras bebidas com anis, pode ser produzida de quatro formas: além da mais tradicional, com passas de uvas, pode surgir a partir da destilação de uvas frescas, pêssegos ou ainda figos.

Seu índice alcoólico beira os 50%. Maravilha, não? Além de pura, a bebida pode ser utilizada para fazer drinks ou apreciada com água. E daí seu apelido “leite de leão”, porque ganha coloração leitosa quando em contato com a água.