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Arte, guerras e glamour: a história dos relógios de pulso

“O relógio de pulso é a moda do momento”, declarava de modo entusiástico um editorial do The New York Times, publicado em 1912, sendo “a jóia mais útil que foi inventada nas últimas décadas”.

São numerosos os motivos pelos quais o relógio de pulso, oficialmente inventado em 1868 pelos relojoeiros Antoni Patek e Adrien Philippe, goza de imensa popularidade até os dias de hoje, embora tenhamos acesso a smartphones e derivados para ver as horas.

(Há quem defenda que o primeiro relógio de pulso havia sido criado em 1812 pelo relojoeiro Abraham-Louis Breguet a pedido de Carolina Bonaparte, irmã de Napoleão e rainha consorte de Nápoles. Mas como a peça foi perdida, o título oficial ficou para a dupla Antoni Patek e Adrien Philippe.)

Nos tempos em que vivemos, o seu principal mérito repousa na elegância e sofisticação que concede àquele que dele faz uso – mas, em tempos passados, o seu objetivo consistia em permitir que soldados em pleno campo de batalha cronometrassem de modo preciso as suas ações.

COMO TUDO COMEÇOU

O primeiro relógio de pulso, criado em 1868 para a satisfação da Condessa Koscowicz da Hungria, lançou uma moda entre as damas da alta sociedade. No século XIX, muitas adotaram-no como acessório indispensável ao seu vestuário.

No início dos anos 1880, o relógio de pulso – que era visto como um ornamento fundamentalmente feminino – provou ser útil também aos homens, que até então eram adeptos dos modelos de bolso.

Hugo Boss

O acessório ganhou popularidade, num primeiro momento, entre os homens voltados para atividades militares.

A ideia de amarrar pequenos relógios aos pulsos dos soldados foi concebida primeiro pela Marinha Germânica e depois utilizada amplamente na Guerra dos Boêres, conflito ocorrido entre colonos holandeses e britânicos na África do Sul.

NO FRONT DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

A Primeira Guerra Mundial popularizou de vez o uso de relógios de pulso para homens. Os civis, reconhecendo os benefícios dele sobre o relógio de bolso, aderiram também ao seu uso.

Ao final do conflito, o útil instrumento de estratégia militar converteu-se em um dos acessórios mais prezados por homens ilustres da sociedade europeia.

Os fabricantes logo passaram a investir em designs refinados que prometiam, segundo a historiadora Alexis McCrossen, “emprestar uma aura mais soldadesca, máscula e marcial aos homens que os usassem.”

LUXO, VELOCIDADE E ARTE

De líderes mundiais a estrelas de Hollywood, passando por grande empresários e membros da monarquia, o relógio virou um acessório inseparável dos homens elegantes depois da Primeira Guerra Mundial.

A partir de década de 1940 os presidentes americanos adotaram o acessório como parte integral de suas vestimentas; as estrelas do automobilismo passaram a ter no relógio um companheiro inseparável; e personagens marcantes do cinema, como James Bond, impulsionaram a popularidade da peça.

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Já estabelecido como um objeto de luxo e glamour, o relógio pouco tempo depois ganharia também status de obra de arte, quando o Movado Museum Watch concebido pelo designer Nathan Horwitt entrou para a coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York, o primeiro relógio a receber tal honra.

Seu nome, aliás, vem desse reconhecimento.

O que faz dele tão extraordinário? Seu minimalismo poético. Horwitt desenhou o Movado Museum Watch com o mostrador todo preto, trazendo apenas um ponto dourado na altura das 12 horas, simbolizando o sol alto do meio-dia.

“As horas não são medidas por números”, explicou Horwitt, “mas pela posição do sol enquanto a Terra gira ao seu redor.”

UM SÍMBOLO ETERNO

Atualmente, temos à nossa disposição aparatos tecnológicos que nos permitem consultar as horas com facilidade.

Mas teriam os relógios saído de moda? De maneira alguma. Eles permanecem – e permanecerão – sendo um dos maiores símbolos de sofisticação e de masculinidade.

E continuam a transmitir o sentimento de que possuímos a capacidade de dominar e de controlar o tempo, e não a obrigação de obedecer às suas demandas.

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