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Ross e Rachel são um ótimo exemplo dessa situação

Dar ou não dar uma segunda chance para alguém?

Um amigo me pergunta na hora do almoço se deve dar uma segunda chance a uma moça.

Depois de muitos relacionamentos ioiô e um livro sobre o tema, parece que ele fez a pergunta para a pessoa certa. A experiência me ensinou a acreditar em relações maduras e que duram, não nas que vem e voltam.

Mas como toda regra, há exceções.

Apesar de minhas experiências no ir e vir não terem sido um deleite, acredito que todo mundo merece uma segunda chance. Claro que não somos idiotas e só vamos dar outra chance para quem não pisou demais na bola. Erros estão aí para serem cometidos e o perdão para ser usado.

Se quiser seguir adiante, antes de qualquer reaproximação, já aviso que o lance é ficar com alguém que tem orgulho de estar com você.

O fato de alguém dizer que te ama e querer voltar para a sua vida, não te impede de investir em um projeto maior: gostar de você mesmo.

O escritor barato Fabio Hernandez diz que essas voltas são o triunfo da esperança sobre a experiência.

E elas funcionam mais ou menos assim: o que incomodava antes não pode mais existir.

Se ela era muito ciumenta e este foi o motivo do término, o ciúmes tem que deixar de existir. Caso contrário, serão sempre os mesmos problemas e discussões. Nada vai mudar.

Vale lembrar que desvio de personalidade não é algo mutável, apenas comportamentos erráticos e a maturidade podem ser alterados. Se por acaso, algum dia, você parar para pensar e se enxergar numa história completamente errada, não tente voltar atrás, vá embora de vez.

O problema com segunda chance é que você não tem como saber se vai dar certo.

Para algumas pessoas as coisas fazem mais sentido na segunda vez, o famoso timing certo. Felizes para sempre realmente não vem fácil – até duvidamos que exista, mas por amor, algumas lutas valem a pena. Então, vai uma dica para quem quer tentar o ioiô: segunda chance é fé sem negociação.