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A insatisfação feminina nos relacionamentos – Parte I

Então, sento no bar para conversar com meu amigo sobre o tema “mulheres insatisfeitas nos relacionamentos”. A primeira frase que soltei foi: “Você tem que entender que mulher diz uma coisa querendo dizer outra.”

Eu sei que esta conclusão é confusa, porque os homens têm uma linha de raciocínio objetiva e as mulheres esquecem que se querem algo, o pedido deve ser claro.

Mas não, nós esperamos que vocês tenham bola de cristal, que adivinhem o que queremos.

E não é tão complicado assim. Nós queremos que vocês façam o que a gente faria por vocês. Além de dar atenção à química, aquela coisa de pele mesmo, ela quer saber que pode contar com você, que o time é forte e que vai funcionar.

Mas não chegamos lá ainda, o início é uma selva mesmo. O problema é que toda conquista começa com um jogo. Joga charme, xaveco furado e sorrisos, mas uma vez que funcionou, pare de jogar. Quer falar, fale. Quer sair, saia. Quer ligar, ligue.

Se uma mulher perceber que você começou a dar o passe da bola pela lateral, que você vai chutar a bola em cima para ganhar escanteio, que você vai sumir ou que está ciscando por aí, ela vai dar uma surtada.

Está no DNA feminino, não é frescura, é chilique mesmo. Não diga que não avisei se tomar uma invertida. O sinal que ela quer emitir é claro: ela quer jogar no mesmo time que o seu. Ela gosta de você, mas não está à sua disposição.

As mulheres confundem os homens, enviam sinais errados, mesmo querendo enviar o certo. Os homens ficam perdidos, não sabem o que fazer e a independência feminina desandou mais ainda o caldo.

Já conversei com mulheres bem sucedidas, que trabalham e ganham muito dinheiro e reclamam: “Quem foi a maledeta que resolveu queimar sutiã e iniciar essa revolução toda?” Viu só? Não pensem que só vocês ficam perdidos, nós também ficamos.

Meu amigo retruca que as mulheres começaram a dar desculpas pela falta de tempo baseadas no trabalho. A verdade é que quem quer arruma tempo, quem não quer arruma uma desculpa. E isso vale para os dois.

Vai soar romântico demais para um site masculino — e machista demais para as feministas — mas no fundo, feliz mesmo era seu avô e sua avó. Cada um fazendo a parte que lhe cabia na relação, com os papéis definidos. Sabendo a hora de entrar e sair de cena.

Nossa geração ficou com as relações fáceis e descartáveis. A era do quebrou joga fora. Consertar pra quê? A frase mais usada por aí é “próxima”.

A oferta é grande mesmo, mas quando você conseguir uma pessoa bacana, pare um pouco e aproveite. Não fique tentando encontrar algo melhor. Não precisa fazer gol de placa, é só ir tocando a bola em frente.

E até para fazer só isso é necessário deixar de ser juvenil e ter talento.

Agora veja aqui a solução dessa insatisfação