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A nossa experiência off-road num rally da Troller

Pedro Nogueira Editor-Chefe

Trinta convidados, dez carros e três circuitos.

Quando a Troller nos convidou para uma experiência off-road em Itupeva, no interior de SP, a ideia era formar dez equipes, com três jornalistas ou blogueiros cada, para disputar uma prova de rally.

Ao longo dos três circuitos, os três membros de cada equipe fariam um revezamento entre suas funções (piloto, navegador e 2º navegador) para sentir como é participar de um rally verdadeiro.

O que ninguém esperava é que caísse um dilúvio de proporções bíblicas durante a brincadeira — e a experiência ficasse verdadeira demais!

Logo nos minutos iniciais do primeiro trajeto, comigo pilotando, uma tempestade devastadora transformou o circuito — que já era difícil — numa lama impiedosa.

O time era formado por mim e os parceiros de longa data Gui Cury (Moda Para Homens) e Deisi Remus (Fashion Trends). Quase encerrei as atividades de ambos blogs ao matar seus fundadores do coração.

Gui Cury, Deisi Remus e eu

Quando chegamos à subida mais íngreme do trajeto, no ápice do vendaval, topei com um dos maiores desafios da minha vida. Não estou exagerando. Sem chuva já seria difícil. Com chuva, então, era assustador. Mas não dava para recuar sem antes uma boa briga.

Tentei subir. Falhei.

Tentei uma segunda vez. Falhei novamente.

Tentei pela terceira vez. Falhei e quase tombei o nosso charmoso Troller T4 amarelo numa profunda vala do morro. A janela do Gui ficou a um palmo do chão. Literalmente. Uma Ford Ranger da organização teve que nos resgatar da situação com seu guincho.

Estávamos quase desistindo. Mas ei, não dava para ser pior do que a terceira tentativa, né? Ou dava? Enfim, fomos para a tentativa derradeira — e deu certo, quem diria!

Não me chamem de braço-de-ferro, ainda, por favor. Saibam que dos dez carros que largaram, apenas três chegaram ao fim do circuito. E, sim, um deles foi o nosso! Os outros sete voltaram de comboio.

Selfie antes da tempestade cair

Depois daquela subida tenebrosa, o resto foi só alegria. Continuou difícil, mas agora eu já estava mais experiente, então consegui lidar melhor com os novos desafios. A navegação da Deisi foi vital para o sucesso da empreitada. (Me desculpe, Gui, mas você como navegador é um ótimo blogueiro!)

Eu nunca participara de um rally antes na minha vida e, rapaz, a adrenalina constante de ter que segurar o carro em derrapadas curva após curva, reduzindo aqui e acelerando ali, sem poder se distrair por um segundo sequer, foi viciante.

Infelizmente os outros dois circuitos foram abortados devido às condições climáticas, o que foi uma pena, pois eu estava bem animado para ser navegador. Paciência. Quem não dirigiu na primeira bateria pelo menos teve a oportunidade de pegar um trajeto simplificado na companhia de um piloto profissional como apoio.

Não vejo a hora de ter outra experiência off-road. Mas suspeito que, da próxima vez, meus companheiros de equipe talvez prefiram me botar no banco de trás, para pilotar os Stories do Instagram em vez do carro.