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Testamos o Moto X e ele é ótimo para quem está poupando grana

No último dia 4 de setembro a Motorola fez dois eventos, um em Chicago e outro na cidade de São Paulo, para apresentar seus novos celulares Moto X e Moto G, além do relógio tecnológico Moto 360 e um fone de ouvido compacto chamado Moto Hive.

O El Hombre esteve no anúncio brasileiro e traz detalhes interessantes do novo modelo top de linha, o Moto X, que chama atenção de cara pelo preço: custa R$ 1500.

Mas este valor é barato?

Vamos analisar seus principais concorrentes, que são o iPhone 5S, Galaxy S5, LG G3, Xperia Z2 e o Lumia 1020. O celular da Apple chegou pelo preço salgado de R$ 2799, (ou 1,3 mil reais mais caro). Já o smartphone da Samsung foi lançado por R$ 2599 (1,1 mil reais mais caro).

Enquanto isso, o celular da LG chegou por R$ 2299 (800 reais mais caro) e o top da Sony foi anunciado por R$ 2499 (mil reais mais caro). Por fim, o top da Nokia, com sensor de 41 Megapixels, tinha o preço de R$ 2399 (900 reais a mais se comparado ao modelo X).

O hardware do Moto X compensa o valor de R$ 1499. Vejamos: o celular tem um processador Snapdragon 801, que normalmente chutaria o preço para cerca de R$ 2 mil. A placa de vídeo (GPU) é uma Adreno 330. A memória RAM e espaço interno são muito bons para o usuário que usa muitos arquivos, sendo 2 GB e 32 GB, respectivamente. A tela de AMOLED, tipo Gorilla Glass 3, aumentou de 4,7 polegadas na primeira versão para 5,2 polegadas, com resolução de 1980 x 1080 pixels e densidade de 424 ppi.

O sistema operacional é o Android 4.4 KitKat, enquanto a câmera traseira tem sensor de 13 Megapixels junto com uma frontal de 2 Megapixels. Ele filma em resolução 4K (2160p) e registra fotos com resolução digital de 4128 x 3096 pixels. O aparelho tem entrada micro USB 2.0 e Wi-Fi 802.11ac. A bateria tem amperagem de 2300 mAh e dura cerca de um dia, segundo o fabricante.

Do ponto de vista do design, o novo Moto X também surpreende: o peso é de 144 gramas com a espessura de 10 milímetros. O desenho é arredondado e curvo. O celular está disponível com a traseira de couro ou uma feita de madeira de bambu, que fixa melhor nas mãos sem absorver o suor.

A experiência de mexer num Moto X é boa, pois o smartphone é levemente curvo, o que facilita no manuseio. Seu comando de voz via Google Now permite que você chame o celular sem ser pela frase clichê “Ok Google”.

No lançamento do produto, o executivo utilizou a chamada “Alô, Alô, Terezinha”, imitando o apresentador de TV brasileira Chacrinha. É possível, pelo app, chamar vídeos de YouTube, escrever mensagens no Whatsapp ou tirar selfies apenas com o poder da voz.

Outros lançamentos

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Além do Moto X, a Motorola anunciou o novo Moto G, um celular de baixo custo com tela de 5 polegadas, câmera traseira de 8 Megapixels e um som estéreo com dois alto-falantes. O modelo também tem uma máquina fotográfica frontal com sensor de 2 Megapixels. Esse smartphone tem encaixe para dois chips e seu software passa a reconhecer determinadas ligações para um número específico, dependendo do uso.

O novo Moto G tem 1 GB de RAM e está disponível em três modelos diferentes: Dual SIM com 8 GB e custando R$ 699; com duas capinhas Turquesa e Preta por R$ 729; e com TV Digital e memória de 16 GB por R$ 799.

É um modelo de entrada para os hombres que não querem gastar dinheiro. O aparelho chegou às lojas no dia 5 de setembro, junto com o novo Moto X. Ambos foram homologados pela Anatel e são produzidos no Brasil, segundo a empresa.

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A Motorola também anunciou o Moto Hint, um fone de ouvido sem fio do tamanho de uma pedrinha, que suporta 10 horas em funcionamento. Simples e prático, ele funciona apenas com um botão e se conecta automaticamente com um Moto X ou com um Moto G. Chegará em dezembro de 2014 ao mercado brasileiro.

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O segundo lançamento mais surpreendente da marca foi o relógio Moto 360. Com um design redondo, o aparelho chama atenção pela sua simplicidade se comparado ao Apple Watch, anunciado recentemente, e o parrudo Galaxy Gear da Samsung. A bateria dele dura um dia e o relógio pode enviar SMS, medir batidas cardíacas e até mesmo mandar conteúdos pelas redes sociais.