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Você deveria dar uma chance a “White Collar”

Pedro Nogueira Editor-Chefe

Os brasileiros são loucos por séries, mas há uma especificamente que adoro e que não pegou muito por aqui: White Collar.

Hoje decidi falar dela.

Vamos começar pelo enredo, ok?

Um agente do FBI chamado Peter Burke (Tim DeKay) é especialista em resolver crimes de colarinho branco – ou seja, que envolvem golpes ou trapaças em geral, mas não violência física.

Numa dessas investigações ele prende Neal Caffrey (Matt Bomer), um dos maiores vigaristas profissionais do país, mas um rapaz de bom coração.

Então Peter decide tirar Neal da cadeia, para ele trabalhar em regime semi-aberto como seu consultor em novos casos.

A taxa de sucesso da dupla é assombrosa, mas apesar deles tornarem-se grandes amigos, Neal está sempre tentado a voltar para o crime – e a confiança entre os dois vive sempre na corda bamba.

Pronto, é isso.

White Collar, que chegou a passar na Globo com o nome Crimes do Colarinho Branco e que agora está na Fox, não é uma obra-prima, admito.

Mas é uma série perfeita, na minha opinião, para dar uma relaxada e rir um pouco após um dia estressante de trabalho (algo que Game of Thrones, Mad Men e companhia definitivamente não são, apesar de eu adorá-las).

Eu diria que White Collar está entre uma sitcom, tipo Big Bang Theory ou Friends, e uma série policial, como CSI ou Criminal Minds. Ela parece bastante com Mentalist, outro programa que sou bastante fã.

Mas por que alguém deveria dar uma chance a ela?

Em primeiro lugar, vamos lembrar que sua nota é de 8,4 no IMDB, um número bem respeitável.

Dito isso, White Collar tem uma boa mistura de comédia, aventura e suspense. A ótima dupla principal (DeKay e Bomer) tem o auxílio de grandes coadjuvantes, com destaque especial para Willie Garson, que faz o amigável e carismático vigarista Mozzie, melhor amigo de Neal.

E, claro, muitas mulheres lindas sempre.

Para quem gosta de moda, o seriado é um show à parte, também: eu diria que Neal é o personagem mais bem vestido da televisão hoje, talvez empatado com a turma de Mad Men.

Ele sempre está de terno alinhado, pocket square, prendedor de gravata e seu inseparável chapéu fedora.

Como um 007 pacífico, Neal dá uma de espião e acaba em todo episódio se infiltrando nos golpes (de pôquer manipulado a falsificação de arte, passando por tráfico de influência e assim por diante) para ajudar Peter a pegar seu alvo.

Acima de tudo, a amizade entre os protagonistas é o que dá o tom da série.

Oportunidades de riqueza fácil estão sempre pingando na frente de Neal, que fica balançado, mas ele realmente tem um respeito por Peter que abafa seus instintos de golpista.

Se com as pausas de Game of Thrones, Mad Men, Walking Dead e companhia você está sem ter o que assistir, que tal arriscar em 2 ou 3 episódios de White Collar para ver se gosta?

No Netflix já tem as primeiras três temporadas e no Popcorn Time você pode ver as outras duas, sendo que a sexta e última vai ao ar em 2015.