Eve mostra que não está para brincadeira, e vai eliminar seus inimigos um por um - e com muito estilo
Estreando nesta semana, Bailarina se posiciona como o primeiro spin-off do universo de John Wick, trazendo Ana de Armas no papel de Eve Macarro, uma assassina treinada pela Ruska Roma. A trama se desenrola entre os eventos de John Wick: Capítulo 3 – Parabellum e John Wick: Capítulo 4, explorando a jornada de Eve em busca de vingança pela morte de seu pai. Com participações de personagens conhecidos, como Winston (Ian McShane) e a Diretora (Anjelica Huston), o filme expande o universo já estabelecido, mas mantendo a estética e o estilo característicos da franquia.
Já conferimos Bailarina e listamos 5 motivos (sem spoilers) para você aceitar essa missão explosiva – e bem coreografada – do universo de John Wick.
A trama de Bailarina segue a fórmula clássica de vingança: após a perda de seu pai, Eve embarca em uma jornada sangrenta para confrontar os responsáveis. Embora o enredo não apresente grandes surpresas, ele se sustenta ao aprofundar a mitologia da Ruska Roma e ao explorar as motivações de sua protagonista. De certa forma, a narrativa é eficiente em conectar a jornada de Eve ao universo de John Wick, por mais que seja cheia de clichês e frases de efeito…
Com toda certeza, as sequências de ação são um dos pontos altos do filme. Com coreografias bem elaboradas e criativas, Bailarina entrega duas horas de cenas intensas que vão além do que se espera do gênero. O destaque aqui vai para o uso de objetos inusitados como armas, incluindo patins de gelo, maletas e até um lança chamas. A direção de Len Wiseman garante boas cenas de ação, fazendo com que a adrenalina permaneça alta do início ao fim, e em alguns momentos, surpreendendo.
Ana de Armas se destaca ao dar vida a Eve, combinando vulnerabilidade emocional com uma intensidade física inigualável. Sua dedicação ao papel é evidente, especialmente nas cenas de combate, onde demonstra habilidade e presença. A atriz consegue imprimir uma identidade própria à personagem, diferenciando-a de John Wick, mas mantendo a coerência dentro do universo estabelecido. E querendo ou não, isso é um feito e tanto, já que Keanu Reeves até então era a “cara” da franquia, e agora, ele tem companhia…
Para os fãs da franquia, Bailarina oferece o prazer de reencontrar figuras icônicas. Além de Winston e a Diretora, John Wick faz algumas aparições, servindo como um contraponto à jornada de Eve. Essas participações não apenas reforçam a conexão com os filmes anteriores, mas também enriquecem a narrativa, proporcionando momentos de nostalgia e continuidade.
As lutas em Bailarina são verdadeiros espetáculos visuais. Inspiradas no balé, as coreografias misturam graça e brutalidade, resultando em sequências únicas, que até então, o universo do entretenimento não tinha apresentado. A atenção aos detalhes e a criatividade na execução das cenas de combate elevam a qualidade do filme, mesmo que ele se baseie somente nisso.
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