Brad Pitt como Sonny Hayes em plena pista, vestindo o macacão de piloto
Atenção pilotos, tem estreia nos cinemas: F1 – O Filme chega com o peso de trazer a Fórmula 1 ao grande público de forma inédita. A narrativa mistura esporte, amizade e recomeços, enquanto o veterano Sonny Hayes, vivido por Brad Pitt, retorna ao volante após décadas, com a missão de resgatar o prestígio da equipe APXGP. O filme é o retrato de uma segunda chance em alta velocidade, no mesmo passo do drama e da adrenalina.
Já conferimos F1 – O Filme e listamos 5 motivos (sem spoilers) que fazem deste filme a maior – e melhor – representação do automobilismo já visto nas telonas.
Brad Pitt sendo Sonny Hayes é de tamanha naturalidade, na qual fica parecendo que o ator é de fato, um piloto. Além disso, Pitt consegue equilibrar vulnerabilidade e força na medida certa, sendo impossível não torcer por ele. Javier Bardem, como Ruben Cervantes, contrasta perfeitamente ao retratar um líder durão, mas com humanidade por trás do comando. A tensão que sempre rola entre eles enriquece a trama, trazendo camadas importantes e levantando assuntos éticos. Já Damson Idris, no papel de Joshua Pearce, injeta paixão e “sangue novo” a narrativa, mostrando que pessoas talentosas sem disciplina e humildade, de nada valem. Isso faz com que o conflito central entre mentor e aprendiz seja cada vez mais interessante – e intenso.
As gravações em circuitos reais — como Silverstone e Monza — combinadas com câmeras acopladas nos carros fazem você sentir o ronco dos motores ao seu lado e deixa a sensação de comer poeira. A fidelidade técnica é reforçada pela consultoria de Lewis Hamilton, o que permite que cada curva, cada aceleração, seja sentida. E sim, o resultado impressiona: não é apenas uma representação da F1, mas uma experiência sensorial que se coloca como referência para futuros filmes do gênero. E olha, vai ser difícil – muito difícil mesmo – um filme de automobilismo superar esse!
Por trás da ação, há uma ótima trama com humanidade em F1 – O Filme: Hayes enfrenta traumas, ego e a pressão do legado; Pearce busca aprovação e identidade; juntos, encarnam o duelo entre tradição e inovação. Por mais que o foco seja a velocidade, a narrativa se concentra na evolução dos personagens e na química de mentor e pupilo, mas sem parecer clichê demais. Se você é do time que ama velocidade, dramas de superação e reencontros, pode ter certeza que o filme vai mexer com você. Afinal de contas, porque amamos tanto dirigir carros? F1 – O Filme consegue responder tal questão, de maneira sútil, poética e atual.
Se você pensa em assistir F1 – O Filme em IMAX, prepare-se: a imersão vai além da tela! Imagens absurdas e som extremamente envolvente te colocam literalmente na pista, criando uma sensação única de estar dentro do carro. A combinação de som e imagens surpreendentes fazem com que o filme seja algo único, tendo como proposta principal, ser uma experiência visual, física e emocional com a velocidade. E sim, super funciona!
A trilha de Hans Zimmer em F1 – O Filme oferece tensão e pulsação em cada momento-chave, modulando o ritmo da história conforme a velocidade sob as rodas. Álbuns pop e eletrônicos — com nomes como Doja Cat, Ed Sheeran e Rosé — pontuam cenas específicas e conversam com o sentimento dos personagens. Essa combinação eficaz faz com que imagem e som avancem juntos, criando uma presença sonora tão poderosa quanto o motor dos carros.
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