Pedro Pascal, Vanessa Kirby, Joseph Quinn e Ebon Moss-Bachrach entregam um filme digno do quarteto mais amado dos quadrinhos
Depois de muita espera, finalmente temos a primeira família da Marvel nas telonas da maneira que tem que ser! Quarteto Fantástico: Primeiros Passos apresenta Reed Richards/Sr. Fantástico, Sue Storm/Mulher Invisível, Johnny Storm/Tocha Humana e Ben Grimm/O Coisa enfrentando o maior desafio de suas vidas: salvar a Terra de Galactus, um deus espacial faminto, e sua enigmática arauta, a Surfista Prateada.
Mais do que uma simples ameaça cósmica, o filme acompanha também o esforço do quarteto em preservar o que têm de mais importante: a própria família. Ao optar por não recontar uma história de origem, o longa se apoia em relações já estabelecidas e mergulha diretamente em uma trama de escala global. O foco não está no “como eles se tornaram”, mas no “quem eles são agora”.
Já conferimos Quarteto Fantástico: Primeiros Passos e listamos 5 motivos (sem spoilers) que fazem deste filme, um novo – e fantástico – acerto da Marvel Studios!
O principal destaque do filme é seu elenco central. Pedro Pascal como Reed Richards entrega um líder contido, porém firme. Vanessa Kirby equilibra a força e sentimentos de Sue Storm com naturalidade. Joseph Quinn injeta energia e comédia na medida certa como Johnny Storm, enquanto Ebon Moss-Bachrach traz emoção ao Coisa, com uma atuação que se alterna entre brutalidade e amizade. A química entre os quatro é tão palpável, que quando estão juntos em cena, você jura que eles são de fato, uma família.
Além disso, o filme ainda conta com a presença de Julia Garner, no papel da Surfista Prateada (ou Shalla-Bal), oferecendo uma presença introspectiva e misteriosa – mas que ganha um ótimo desenvolvimento no desenrolar da trama. Já Ralph Ineson como Galactus faz o cinema tremer (literalmente) com sua assustadora e poderosa voz, sendo um espetáculo à parte! E mesmo com espaço limitado para desenvolvimento individual de todos os personagens, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos consegue te fazer importar com cada um deles – algo raro no gênero de heróis atualmente.
Quem conhece o legado de Jack Kirby nos quadrinhos vai identificar imediatamente a inspiração visual e temática das páginas clássicas. A estética do longa aposta em cores vibrantes, planos abertos, tom aventuresco e um universo retrofuturista, remetendo à grandes eras da Marvel.
A direção de Matt Shakman (que fez a série WandaVision) assume riscos ao manter essa estética mais “clássica”, o que cria uma identidade visual distinta de outros filmes do MCU. Não se trata de tentar parecer realista — o filme quer parecer um gibi animado, e acerta ao não se levar tão a sério e imprimir isso na telona. Essa escolha faz com que a estética valorize as raízes do Quarteto, sem cair na armadilha de simplesmente imitá-las, se tornando algo único.
A força do grupo não está apenas em seus poderes, mas no vínculo que compartilham. Em meio a ameaças cósmicas, há momentos de amizade e afeto que reforçam a importância dos laços entre eles. Mesmo que corrido, o roteiro encontra espaço para explorar a dor do fracasso, o peso da responsabilidade e a necessidade de confiar uns nos outros. Não é uma história sobre um time que se forma, mas sobre um time que precisa permanecer unido quando tudo à sua volta desmorona. E é justamente nisso que Quarteto Fantástico: Primeiros Passos encontra sua alma, na tentativa de proteger o que realmente importa. E ver a primeira família da Marvel ganhar essa abordagem, é de fazer os olhos suarem…
As batalhas espaciais do filme são visualmente impressionantes. Há momentos ambientados no vazio cósmico e na cidade, com cenas que exploram bem os poderes de cada um dos personagens. Além disso, a luta contra a ameaça iminente de Galactus é de arrepiar! Há perigo, urgência e tensão, deixando o cinema inteiro sem fôlego!
E para complementar, a trilha sonora (composta pelo vencedor do Oscar, Michael Giacchino) pontua com eficiência os altos e baixos de cada cena. A música mistura temas orquestrais clássicos com momentos mais experimentais, reforçando o impacto de cada acontecimento em tela. É uma precisão sonora que encanta e choca ao mesmo tempo, por tamanha magnitude (e sim, você sairá do cinema cantarolando a música tema).
Diferente de outros lançamentos do estúdio, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos não exige conhecimento prévio de séries, filmes ou linhas temporais paralelas. É um filme “solo”, que mesmo fazendo parte de todo o MCU, apresenta seus próprios conflitos e soluções.
De certa forma, isso facilita o envolvimento com os personagens e permite que a história siga um caminho próprio, sem depender de conexões mirabolantes ou easter eggs escondidos. A narrativa aposta na simplicidade: mostrar quem é o Quarteto, qual é sua missão e por que eles importam. E, nesse ponto, o filme acerta grandiosamente ao manter o foco naquilo que o título promete. A sensação que fica, é que já fazemos parte da família e que estamos acompanhando mais uma missão deles. E quando o assunto é em relação ao futuro desse quarteto no MCU, não há dúvidas: será FANTÁSTICO!
OBS: Quarteto Fantástico: Primeiros Passos já está em exibição nos cinemas e conta com DUAS cenas pós-créditos. A primeira é bem promissora, e a segunda é simples (mais destinadas aos fãs de quadrinhos).
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