David Corenswet incorpora Clark Kent e Superman com mistura de força e humanidade
Ô, amigão… Olhe pra cima, tem super estreia nas telonas! Nesta semana chega o novo Superman, dirigido por James Gunn, que assume o controle da DC Studios com uma proposta nada sombria e muito mais inspiradora. O longa acompanha Clark Kent (David Corenswet), um alienígena criado na Terra que enfrenta dilemas éticos enquanto lida com as expectativas de um mundo polarizado.
Já conferimos Superman e listamos 5 motivos (sem spoilers) que fazem deste novo filme um sopro de esperança para os fãs do azulão – além de ser uma das maiores experiências cinematográficas do ano!
Sim, Superman revive o legado iniciado por Christopher Reeve, mas com atualizações necessárias. Há homenagens claras ao espírito do herói clássico, mas sem cair em nostalgia vazia. Tudo que acontece ou é mostrado em tela tem um propósito e um motivo – que engrandece ainda mais a trama. Além disso, a escolha por uma narrativa mais leve e colorida se afasta das últimas produções, resgatando o espírito de esperança e ternura que marcou Reeve nos anos 1980. E para quem cresceu assistindo tais produções, ver (ou rever) isso em tela, é inspirador.
Um dos pontos fortes de Superman é começar com um universo estabelecido, sem perder tempo com histórias de origens que já vimos diversas vezes. Por exemplo, a sequência de abertura te coloca no centro da trama, além de mostrar o herói “perdendo”, causando impacto visual que remete a uma edição em quadrinhos – como se as páginas ganhassem vida . Além disso, Gunn mescla explosões, lutas e efeitos com uma clareza narrativa surpreendente, sem se perder na grandiosidade exagerada, mantendo o clima divertido dos quadrinhos clássicos.
O azulão de cueca vermelha por cima da roupa não poderia estar em melhores mãos: James Gunn. O diretor assume o projeto com segurança técnica e sensibilidade rara de se ver na indústria cinematográfica. Ele sabe o momento perfeito para fazer rir, emocionar ou tirar o fôlego com cenas de ação feitas em plano sequência. De fato, é um deleite aos olhos ver como tudo se encaixa na trama criada por Gunn, dando pra sentir o amor e dedicação aplicado em cada cena.
No elenco, David Corenswet entrega um Superman com ternura, personalidade e uma leve vulnerabilidade, que o coloca como um de nós. E essa aproximação é tão imediata, que fica impossível não torcer por ele. Já Nicholas Hoult, como Lex Luthor, equilibra frieza e carisma como ninguém – sendo de fato, uma das melhores representações do vilão nas telonas. E Rachel Brosnahan é a personificação de Lois Lane, trazendo inteligência e personalidade ao papel de uma maneira extremamente única, honrando o legado da personagem, ao mesmo tempo dando novos (e necessários) ares.
Por mais leve e divertido que Superman seja, ele consegue traçar paralelos com a nossa realidade. O roteiro aborda temas super atuais, como guerra, egoísmo, discurso de ódio e fake news, mas sem cair na mesmice. A trama que envolve os países fictícios Borávia e Jarhanpur remete claramente a conflitos reais que estamos presenciando, mostrando que a guerra sempre tem mais de um lado, e que sempre é preciso agir com muita cautela. Mas calma, Superman não é um filme politico! A produção só não deixa de lado os dilemas políticos que rondam a figura do herói numa era de polarização e notícias falsas – e faz isso de maneira espetacular!
Gunn humaniza Clark Kent ao mostrar suas relações com família, amigos e até com o cão Krypto (que rouba a cena em cada aparição). O herói chora, perde, erra, ama e luta para ser melhor, provando que coragem é atitude – e não um superpoder. De certa forma, esse tom mais “humano” resgata a empatia e simplicidade que fizeram do Superman um ícone atemporal , que inspirou – e continua a inspirar – tantas pessoas ao redor do mundo. E se existe um herói que é capaz de imprimir o significado de esperança para o mundo real, certamente é o Superman. E o filme faz isso tão bem, que acaba indo além da diversão, e inspirando, de fato.
OBS: Superman já está em exibição nos cinemas, e conta com DUAS cenas pós-créditos.
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