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8 Livros de Outras Autoras que Todo Admirador de Jane Austen Deveria Ler

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Jane Austen, uma das autoras mais celebradas da literatura inglesa, deixou um legado inegável com obras como  “Orgulho e Preconceito” e “Emma”. Sua habilidade em tecer narrativas ricas em detalhes sociais, aliada à sua aguçada observação da natureza humana, a tornou uma voz atemporal na literatura. No entanto, Austen não estava sozinha em sua jornada literária. Muitas autoras que foram suas contemporâneas ou sucessoras compartilhavam de seu olhar crítico e habilidade narrativa, explorando temas semelhantes em seus próprios estilos únicos.

Vamos, portanto, expandir o horizonte dos fãs de Jane Austen, apresentando oito obras literárias de outras autoras que capturam a essência de sua escrita, mas também trazem suas próprias vozes e perspectivas únicas. De Elizabeth Gaskell a George Eliot, esses livros oferecem uma jornada fascinante através de romances clássicos, cada um refletindo diferentes facetas da sociedade e da condição humana.

Norte e Sul, Elizabeth Gaskell

Elizabeth Gaskell, com sua obra-prima “Norte e Sul”, apresenta uma narrativa envolvente que transcende o romance vitoriano tradicional. De forma habilidosa, Gaskell tece uma história onde o amor floresce em meio a tensões sociais e econômicas. Assim como Austen, ela explora a dinâmica das relações humanas, mas com um olhar mais crítico sobre as disparidades entre classes sociais. Este livro não é apenas um romance, mas também um comentário social agudo, oferecendo uma leitura rica e profunda.

Cranford, Elizabeth Gaskell

“Cranford”, outra joia literária de Elizabeth Gaskell, mergulha no cotidiano de uma pequena cidade inglesa. Com um toque de humor sutil e uma observação aguda das peculiaridades humanas, este livro captura a essência da vida comunitária. Gaskell, assim como Austen, possui uma habilidade ímpar para retratar personagens femininas fortes e multifacetadas, tornando “Cranford” uma leitura indispensável para os admiradores da literatura clássica.

Fantasmas do Passado, Georgette Heyer

Georgette Heyer, em “Fantasmas do Passado”, nos leva a uma jornada fascinante através de um romance de época repleto de reviravoltas. Seu enredo gira em torno de um duque britânico apelidado de “Satanás”. Dono da pior das reputações e de uma sede de vingança voraz, se choca uma noite com uma jovem disfarçada de rapaz que lhe remete a um “fantasma do passado” – ou, mais especificamente, ao homem cuja vida pretende arruinar. Isso dá início não apenas ao seu plano de vingança, mas a um vínculo profundo entre os dois.

Conhecida por suas histórias envolventes passadas na época da Regência, Heyer é uma leitura obrigatória a qualquer fã de Jane Austen, visto que a sua obra é diretamente inspirada na dela.

Mulherzinhas, Louisa May Alcott

Louisa May Alcott, em “Mulherzinhas”, apresenta uma história atemporal sobre amor, perda e amadurecimento. Este clássico, amado por gerações, retrata a vida de quatro irmãs e suas jornadas individuais rumo à maturidade. Alcott, com sua narrativa cativante, explora temas universais de feminilidade e resiliência, ressoando fortemente com o estilo narrativo de Austen.

O Jardim Secreto, Frances Hodgson Burnett

“O Jardim Secreto”, de Frances Hodgson Burnett, é uma obra encantadora que explora temas de crescimento pessoal e redenção. Este livro, embora diferente dos romances de Austen, compartilha um olhar aguçado sobre a natureza humana. A história de transformação e descoberta pessoal dentro de um jardim misterioso é uma metáfora poderosa para o amadurecimento e a autodescoberta.

Howards End, E.M. Forster

E.M. Forster, em “Howards End”, oferece uma exploração profunda das diferenças de classe e hipocrisia social na Inglaterra do início do século XX. Forster, com sua prosa elegante e percepções agudas, apresenta um estudo complexo de personagens e relações, alinhando-se com o estilo narrativo de Austen em sua atenção aos detalhes sociais e psicológicos. Esse livro é particularmente indicado àqueles que gostaram da dinâmica de duas irmãs com personalidades opostas, presente em Razão e Sentimento, pois segue um formato parecido.

Jane Eyre, Charlotte Brontë

Charlotte Brontë, em “Jane Eyre”, cria uma história de amor e autodescoberta que se destaca no cenário literário. Brontë, conhecida por sua abordagem mais passional, contrasta com a abordagem mais comedida de Austen. Este livro, repleto de emoção e profundidade psicológica, oferece uma visão única e poderosa do amor e da independência feminina.

A Moradora de Wildfell Hall, Anne Brontë

Anne Brontë (sim, irmã da autora anterior), em “A Moradora de Wildfell Hall”, apresenta uma narrativa ousada e avançada para sua época. Este romance explora temas de independência feminina e crítica social, elementos que também encontramos nas obras de Austen, mas com uma abordagem mais direta e crítica. A história de uma mulher desafiando as convenções sociais é tanto inspiradora quanto reveladora.

Middlemarch, George Eliot

George Eliot, com “Middlemarch”, oferece uma visão abrangente da vida em uma cidade pequena, explorando a intersecção de vidas pessoais e grandes eventos sociais.”Middlemarch” é uma obra-prima de realismo social e psicológico. Embora não conheçamos a obra de George Eliot profundamente no Brasil, ela foi considerada uma das escritoras mais talentosas da história.

Camila Nogueira Nardelli

Leitora ávida, aficcionada por chai latte e por gatos, a socióloga Camila escreve sobre desenvolvimento pessoal aqui no El Hombre.

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