O setor de turismo virou motor central da economia local
Diversificação econômica foi a chave para o crescimento do emirado.
Grandes obras de infraestrutura impulsionaram a transformação urbana.
O setor de turismo virou motor central da economia local.
Há menos de um século, Dubai era uma vila desértica com poucos habitantes, dependente da pesca e do comércio de pérolas. Hoje, é uma metrópole com arranha-céus, centros comerciais de luxo e infraestrutura de ponta. Essa transformação impressionante resulta de decisões estratégicas e investimentos ousados.
A história de Dubai é marcada por crises e superações. A quebra do mercado de pérolas e a escassez de recursos naturais não impediram o emirado de se reinventar. Com liderança visionária e foco na diversificação econômica, Dubai se tornou um centro global de negócios e turismo.
No início do século XX, Dubai enfrentou dificuldades econômicas após o colapso do mercado de pérolas e os impactos da Segunda Guerra Mundial. A cidade dependia de importações de alimentos e enfrentava escassez. A situação começou a mudar com a liderança do xeque Rashid bin Saeed al Maktoum, que investiu em infraestrutura, como portos e aeroportos, mesmo antes da descoberta de petróleo em 1966.
Esses investimentos foram financiados por empréstimos e parcerias com famílias mercantes. A construção do Porto Rashid e do Aeroporto Internacional de Dubai foram marcos importantes. Com a descoberta do petróleo, Dubai utilizou os recursos para diversificar sua economia, reduzindo a dependência do petróleo para menos de 1% do PIB atualmente.
Dubai investiu em infraestrutura moderna, como o Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo, e o Aeroporto Internacional de Dubai, que se tornou o mais movimentado em termos de passageiros internacionais. A cidade também desenvolveu zonas econômicas especiais, como o Dubai International Financial Centre, atraindo empresas e investidores globais.
Além disso, Dubai apostou em projetos ambiciosos, como ilhas artificiais e centros comerciais gigantescos, consolidando sua imagem de cidade futurista. Esses empreendimentos impulsionaram o turismo e o setor imobiliário, contribuindo para o crescimento econômico.
Apesar do sucesso, Dubai enfrenta críticas relacionadas aos direitos trabalhistas, especialmente no que diz respeito ao sistema de patrocínio conhecido como “kafala”, que vincula trabalhadores estrangeiros a seus empregadores. Organizações de direitos humanos apontam para condições de trabalho precárias e falta de liberdade para os trabalhadores migrantes.
O governo de Dubai tem implementado reformas para melhorar essas condições, mas ainda há desafios a serem superados. A cidade também busca equilibrar o crescimento econômico com a preservação cultural e ambiental, enfrentando questões como o consumo de recursos naturais e a sustentabilidade.
O Burj Khalifa, com 828 metros, é o edifício mais alto do mundo e um símbolo da ambição de Dubai. Sua construção envolveu tecnologias avançadas e atrai turistas de todo o mundo.
O Aeroporto Internacional de Dubai ultrapassou Heathrow, em Londres, em número de passageiros internacionais, consolidando-se como um hub global. Em 2024, recebeu cerca de 92 milhões de passageiros.
Dubai é conhecida por seus projetos inovadores, como as ilhas artificiais em forma de palmeira e o maior shopping center do mundo, o Dubai Mall. Essas atrações reforçam sua posição como destino turístico de luxo.
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