Eu adoro musicais. De Fantasma da Ópera a Rocky Horror Show, passando We Will Rock You e Chicago, entre outros, já assisti a vários. Sempre que tenho oportunidade, vejo (ou revejo) mais um. Mas curiosamente, até esses dias, eu nunca tinha visto um dos maiores clássicos do gênero: Wicked, que conta a história da bruxa malvada do Mágico de Oz sob a perspectiva dela.
No último domingo (14), eu finalmente assisti, a convite da Hyundai e do Banco Hyundai, que são apoiadores do espetáculo.
E, agora, estou me perguntando por qual motivo demorei tanto — porque eu amei a peça.
Wicked, que é uma espécie de spin-off do Mágico de Oz, estreou na Brodway, em Nova York, em 2003. Desde então, foi um sucesso no mundo todo. A produção original da Broadway ganhou, em 2004, três prêmios no Tony Awards, que é uma espécie de Oscar do teatro. Em West End, em Londres, mais de 6.000 performance de “Wicked” já foram realizadas desde 2006.
Aqui no Brasil, Wicked desembarcou agora em março para uma temporada no Teatro Santander, em São Paulo, que ficará em cartaz até julho. Sete anos atrás, em 2016, o musical já havia passado por aqui.
A produção é grandiosa, com cenários belíssimos e um elenco poderoso. Impossível não ficar impressionado.
Mas um detalhe que me chamou a atenção foi o timing da peça. A história aborda temas muito atuais e importantes, como bullying, discriminação, preconceito, autoritarismo e fake news. Sim, estes são assuntos (infelizmente) atemporais, mas que nos últimos anos têm sido (felizmente) foco de muita reflexão.
Arrisco dizer que esta nova montagem brasileira de Wicked é imperdível — não só pelo show, que por si já valeria o ingresso, mas também pelo debate que a peça propõe.
É o famoso entretenimento inteligente, que além de divertir, também nos enriquece.
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Então eis uma pequena degustação, para quem ficou com vontade de assistir:
Wicked ficará em cartaz no Teatro Santander até o dia 23 de julho. Os ingressos podem ser comprados aqui.
