fbpx
Portugal

Apostas online são uma das principais formas de entretenimento em Portugal

As apostas desportivas online são atualmente uma das principais formas de entretenimento em Portugal. O fenômeno global é registrado um pouco por todo o mundo, mas os números em Portugal são impressionantes. De acordo com os mais recentes dados oficiais, divulgados pelo gabinete do Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, o jogo online continua a crescer de forma exponencial nosso país e, em 2021, teve um crescimento do volume de jogo de mais de 15%.

Tudo isso representa cerca de 128 milhões de euros em receita bruta, o que, comparado com o mesmo período do ano anterior, significa um aumento de mais de 82%. Números avassaladores, que tornam a indústria do jogo online mais valiosa do que a indústria do cinema e da música juntos. E, ao que tudo indica, a tendência é que continue a crescer.

Em Portugal, as apostas desportivas e os casinos online foram regulamentados no ano de 2016, depois de um período em que operaram numa espécie de limbo legal. Atualmente, existem várias plataformas operando em Portugal, com licença emitida pelo Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos. Isso não impede que muitos apostadores procurem alternativas, como o Bettilt, que por estar registrado tem a possibilidade de oferecer chances mais altas e apelativas.

RAZÕES PARA O SUCESSO DO JOGO EM PORTUGAL

O sucesso do jogo em Portugal se dá por várias razões, que são genericamente as mesmas que explicam o seu estabelecimento junto dos hábitos de entretenimento da população em geral. Tudo começa com dois fatores: com o desenvolvimento da tecnologia, tornando-a mais rápida e, sobretudo, segura; mas também com a regulação do setor, que faz com que o utilizador esteja mais protegido. Ou seja, atualmente a internet já não é um território sem lei que era no início, em que era extremamente perigoso transferir informação sensível.

Além disso, com o advento dos dispositivos móveis e a democratização das redes wireless passamos a estar conectados quase em permanência. Os smartphones tornaram-se quase extensões do próprio corpo humano e já ninguém consegue viver sem eles. Isso foi o passo decisivo para a a era digital e para a transição do analógico para o digital, influenciando significativamente a forma como vivemos, trabalhamos e até como consumimos, estabelecido novas tendências, como o e-commerce, as criptomoedas ou os serviços de streaming.

Finalmente, mas não menos importante, a recente pandemia provocada pelo novo coronavírus veio para acelerar todo esse processo. Com o maior acolhimento doméstico que o mundo se viu obrigado, os hábitos de consumo migraram também para o digital. E, com isso, aumentou igualmente a procura pelos desportos virtuais, levando ao crescimento das casas de apostas e dos serviços associados, como os bet mentors.

O FUTURO DAS APOSTAS DESPORTIVAS EM PORTUGAL

Como mencionado acima, a tendência é para que a procura – e, consequentemente, a oferta – continuem a crescer em Portugal, à semelhança do resto do mundo. Essa indústria também representa uma importante e forte fonte de receita do Estado português. Contudo, também é verdade que muitos operadores continuam a recusar entrar no mercado nacional, por considerarem que a carga fiscal é exagerada, mantendo-se à margem numa espécie de economia paralela. Afinal de contas, a maioria dos operadores sabe como contornar estas limitações.

É que nas plataformas nacionais continua a ser proibido, de acordo com o Decreto de Lei em vigor, apostar em casinos ao vivo, com dealers reais, que é uma tendência em crescimento no jogo online internacional. Também são proibidas as apostas cruzadas, outra das grandes tendências internacionais, que permite ao utilizador desenvolver uma estratégia de jogo diferente, recorrendo ao trading de apostas.

Por isso, apesar de ser notável que este setor continue a crescer, não é provável que tenha uma evolução muito grande ou significativa, no que diz respeito a novos procedimentos ou a introdução de diferentes elementos. Ou, pelo menos, até que a lei em vigor seja revista, algo que não parece estar na agenda dos partidos políticos nacionais.