fbpx

Até uma hora de game por dia faz bem ao desenvolvimento

Thiago Sievers Head de Parcerias

Quem acompanha o El Hombre sabe que somos apaixonados por um bom game. Os jogos, inclusive, travam uma batalha digna com o trabalho aqui na redação – e frequentemente saem vitoriosos.

Exatamente agora (enquanto eu escrevo, e não enquanto você lê, óbvio), nosso editor chefe está tentando convencer o Lex a largar o trabalho para jogar uma partidinha de Age of Empires. E ele acaba de argumentar: “Uma hora de game por dia faz bem, Lex”.

E Pedro Nogueira realmente está certo. De acordo com um estudo realizado na Universidade de Oxford, nos Estados Unidos, se divertir na frente de um video game (ou jogo de computador) por menos de uma hora ajuda no desenvolvimento de crianças e adolescentes.

A pesquisa analisou dados de 5 mil pessoas entre 10 e 15 anos (é considerado o primeiro estudo a levar em consideração efetivos positivos e negativos do video game numa gama de participantes tão grande) e perceberam que aqueles que jogavam por curto período de tempo declaravam que se sentiam mais satisfeitos em relação à vida, apresentavam uma interação social maior em relação aos outros grupos, demonstravam menos dificuldades com questões emocionais e menores níveis de hiperatividade.

Não pense, contudo, que quanto mais melhor nesse caso. Os pesquisadores concluíram que aqueles que jogavam game por mais de 3 horas por dia apresentavam posturas bem diferentes da satisfação pela vida. Essas crianças e adolescentes apresentaram os piores resultados da pesquisa – piores até mesmo do que aqueles que não jogavam.

Já aqueles que se divertiam entre 1 e 3 horas por dia não apresentaram resultados nem negativos e nem positivos.

Ou seja, como os sábios indicam, é preciso equilíbrio.

Apesar desses resultados, a pesquisa indica que a influência do video game nas crianças, tanto benéfica quanto maléfica, é pequena se comparada a outros fatores como família, relacionamento escolar e necessidades materiais.

Sim, ok, sabemos que o estudo foi realizado com crianças e adolescentes. Mas por que isso também não funcionaria com nós, adultos? Pelo menos aqui no El Hombre a experiência diz que a pesquisa está com toda a razão.

Até por isso eu vou acabar com o jogo do Pedro agora. O tempo estourou. Se me derem licença…