Brasileiros aderem ao aluguel de celular para evitar prejuízos com roubo

  • A busca por segurança está entre os principais motivos para o crescimento do serviço.
  • Empresas relatam crescimento de 158% na procura por celulares alugados.
  • O aluguel inclui seguro e substituição rápida em caso de furto ou quebra.

A prática de alugar smartphones tem ganhado força no Brasil. Dados do setor mostram que a demanda por esse tipo de serviço cresceu 158% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. A tendência é impulsionada, principalmente, pela insegurança nas ruas, o alto valor dos aparelhos e o custo de reposição após perdas ou danos.

Segundo especialistas do setor, o modelo de assinatura vem atraindo não apenas empresas, mas também consumidores finais. A facilidade de troca, o suporte técnico e o seguro incluído no pacote são fatores decisivos para quem busca praticidade sem abrir mão da tecnologia.

Serviços oferecem planos com seguro e reposição

O modelo de aluguel funciona por meio de planos mensais, semelhantes a assinaturas. O usuário escolhe o modelo de smartphone, o prazo do contrato e recebe o aparelho em casa. Em caso de roubo, quebra acidental ou defeito, a reposição costuma ocorrer em até dois dias úteis, sem a necessidade de longos processos de avaliação técnica.

Empresas como a Allu e a Grow entendem esse mercado como uma alternativa viável à compra tradicional, especialmente em um cenário de aumento de furtos e preços elevados de celulares. Os planos variam conforme o modelo escolhido e os serviços adicionais incluídos, como upgrade anual ou proteção contra oxidação por líquidos.

Outro ponto destacado por empresas do setor é que, ao contrário do financiamento de um celular, o aluguel não exige entrada ou análise de crédito rigorosa, o que facilita o acesso a modelos mais avançados para quem não quer imobilizar grandes quantias de dinheiro.

Tendência atrai consumidores e empresas

Embora inicialmente voltado para o mercado corporativo — onde empresas alugam lotes de smartphones para equipes comerciais ou operacionais — o serviço de aluguel de celulares está sendo cada vez mais procurado por pessoas físicas. Profissionais autônomos, influenciadores e até mesmo estudantes são parte do novo público que vê vantagem na economia e na conveniência do modelo.

A pesquisa divulgada pelo site Mundo Conectado aponta que, para consumidores finais, o principal atrativo é a segurança. O seguro embutido, que cobre roubo e quebra, dá mais tranquilidade em um país com altos índices de furtos de aparelhos eletrônicos.

Além disso, o fato de poder atualizar de modelo com facilidade, sem precisar revender o aparelho antigo ou arcar com depreciação, torna o aluguel uma opção prática. Em tempos em que os lançamentos anuais trazem mudanças incrementais, esse modelo também permite testar novos recursos sem compromisso de longo prazo.

Projeções indicam crescimento contínuo

Com a popularização da prática, empresas do setor esperam manter um ritmo de crescimento acelerado ao longo do ano. O modelo também começa a se expandir para outras categorias de dispositivos, como notebooks e smartwatches, o que pode ampliar ainda mais a base de usuários interessados.

A digitalização dos serviços e a maior aceitação de modelos por assinatura em geral — como já acontece com filmes, música e mobilidade — contribuem para o amadurecimento do aluguel de smartphones. A expectativa é que, até o fim de 2025, o número de contratos ativos dobre em relação ao ano anterior.

Para consumidores que antes viam o aluguel com desconfiança, a experiência de praticidade e cobertura contra riscos tem se mostrado um diferencial competitivo. Com isso, o mercado deve seguir em expansão, acompanhando a demanda por alternativas mais acessíveis e seguras para ter um smartphone no Brasil.

Redação El Hombre
Redação El Hombre
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