BrewDog chega ao Brasil querendo revolucionar a cervejaria

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Não há duvidas de que a cerveja é a bebida alcoólica mais amada pelos brasileiros.

A “breja” surge como um grande recurso para dar uma aliviada no calor absurdo dos dias quentes. Mas engana-se quem pensa que cerveja boa é qualquer cerveja gelada; a qualidade é essencial, também.  E uma marca que vem trabalhando firme para “cervejeirizar” os consumidores é a escocesa BrewDog que acaba de inaugurar seu bar em São Paulo, o primeiro fora da Europa.

A BrewDog nasceu em abril de 2007, na Escócia, fundada pelos amigos James Watt e Martin Dickie, que estavam cansados de consumir as cervejas fabricadas pelas grandes corporações que dominavam o mercado do Reino Unido. Dessa forma, os caras alugaram um prédio, fizeram alguns empréstimos em bancos e começaram a produzir as primeiras cervejas artesanais que logo passaram a ser vendidas em comércios locais.

“Nossa maior missão quando montamos a BrewDog foi fazer com que outras pessoas ficassem tão apaixonadas por cerveja artesanal como nós”, dizem eles no site da empresa.

Logo em 2008 a cervejaria produziu a Tokyo (cerveja com 18,2% de teor alcoólico). Foi um estouro na mídia por ser uma grande novidade no mercado local que já via a BrewDog como a maior cervejaria independente da Escócia. Em 2009 a marca lançou a venda de ações da empresa por meio digital. Já em 2010, a BrewDog abriu seu primeiro bar na cidade de Aberdeen (Escócia) e ainda faturou a medalha de ouro com a cerveja “Hardcore IPA” na Beer World Cup.

No ano seguinte foram abertos mais bares em Edimburgo (Escócia), Glasgow (Escócia), em Londres (Inglaterra) e em 2012 foram inaugurados mais seis no Reino Unido.

Uma das marcas registradas da cervejaria é a atitude punk. Todos os envolvidos no negócio trabalham focados em um único grande objetivo: apresentar aos clientes e consumidores o que as grandes marcas do mercado não oferecem o sabor e a qualidade de uma cerveja bem produzida. E eles são bem incisivos na forma como apresentam isso.

Por isso, as cervejas BrewDog são produzidas com altos volumes dos ingredientes básicos que devem ser utilizados na fabricação da cerveja: água, malte, lúpulo e leveduras. Além disso, eles são contra a adição de conservantes e outros ingredientes – como o milho – que outras marcas utilizam para baratear custos de produção.

Agora, vamos o que interessa. O bar da BrewDog em São Paulo introduzirá um modelo de serviço despojado e próximo ao que se vê na Europa. O cliente é incentivado a fazer seus pedidos direto no balcão, onde atendentes servem e apresentam rótulos podendo guiar as degustações de quem não conhece o universo cervejeiro. Os próprios atendentes preparam os petiscos e recebem o dinheiro.

O espaço é bem descolado e mantém a aparência de sua antiga função: uma oficina mecânica. Durante o dia um contâiner instalado do lado de fora ficará aberto para vender os rótulos da marca. Dentre as opções de cervejas disponíveis nas 22 torneiras de chope há a Punk IPA (mais famoso rótulo da marca), a Hardcore IPA, a Fake Lager, a Tokyo, a BrewDog Electric India, a Abstrakt AB:14, a Dead Pony Club, a Jackhammer, entre outras.

Rótulos nacionais também serão convidados. O mais barato é o da WayDog (da WayBeer) que custa R$ 9 meio pint. Já o mais caro é o da Hardcore IPA (da BrewDog) que custa R$ 22 meio pint de 284 ml.

Onde fica? Rua dos Coropés, 41 (Pinheiros – São Paulo/SP)

Como falar com a casa? (11) 3032-4007

E para mais informações? www.facebook.com/brewdogsaopaulo

A casa por dentro, que fica em Pinheiros
Renan Geishofer

Renan Geishofer, ex-repórter do canal "Bares e Baladas" do site da "VIP", é um jornalista e sommelier paulistano que está sempre de olho naquilo que lhe interessa: cervejas, esportes, política e comunicação. É criador do blog "Vamos Bebeer".

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