- Proprietário do Chrysler New Yorker 1973 compartilhou imagens que viralizaram nas redes sociais.
- Frente do carro moderno ficou completamente destruída, enquanto o clássico mal aparentou danos.
- O impacto reacendeu o debate sobre a robustez dos veículos antigos.
A cena foi registrada nos Estados Unidos e comentada mundialmente nas redes sociais, atraindo atenção para a resistência dos veículos fabricados nas décadas passadas. Um Chrysler New Yorker 1973 foi atingido na traseira por um carro moderno, mas o carro clássico saiu praticamente ileso do acidente, enquanto o automóvel mais recente teve a parte frontal completamente amassada.
As imagens, compartilhadas pelo proprietário do New Yorker, mostram o veículo moderno severamente danificado, enquanto a estrutura do carro antigo aparenta nenhum dano visível além da perda da placa traseira. O dono ainda fez piada com a situação na rede social, dizendo não ter nem sentido dor no pescoço após a batida. O policial que atendeu o ocorrido comentou: “Eles não fazem mais como antigamente…”

Impacto e reação nas redes
A postagem viral iniciou discussões sobre a diferença na engenharia automotiva ao longo das décadas. O Chrysler New Yorker, modelo 1973, se destacou por preservar sua estrutura metálica mesmo após o choque. Segundo relatos, o para-choque de aço resistiu ao impacto sem deformações perceptíveis, ao contrário do carro moderno, possivelmente um Dodge Dart ou Toyota Corolla, cuja frente foi comprimida como uma sanfona.
A repercussão aqueceu o debate sobre segurança automotiva. Enquanto os carros modernos priorizam zonas de deformação para proteger ocupantes, os modelos antigos confiavam em estruturas mais rígidas. Usuários apontaram que o resultado visual não garante necessariamente maior segurança para os ocupantes, mesmo que o carro permaneça intacto externamente.

Engenharia antiga vs. moderna
A construção dos carros da década de 1970 valorizava chapas de aço espessas e fortes estruturas . Esse estilo de design resultava em veículos pesados e menos eficientes em termos de consumo, mas com alto nível de resistência física. No caso do New Yorker, o impacto posterior não deformou significativamente o chassi nem a carroceria principal.
Por outro lado, os carros atuais são projetados com zonas de descompressão que absorvem a energia do impacto, minimizando a força transmitida aos ocupantes. Essa técnica pode resultar em deformações visíveis, especialmente na dianteira, o que foi observado no veículo moderno deste caso viral. O design moderno visa preservar vidas em vez de preservar o carro em si.
Além disso, aspectos como sistemas de airbags e cintos de segurança são padrões hoje, mas inexistentes em modelos antigos. Isso significa que, apesar da aparência intacta externa, o carro clássico não oferecia essas tecnologias de segurança, o que pode colocar os ocupantes em risco em impactos mais graves.
Contexto e lições do acidente
O acidente ocorreu quando o proprietário retornava de um piquenique da empresa, e foi atingido na traseira por um veículo moderno, ainda não identificado com precisão pelos relatos. Ele relatou que, pelo tom leve da situação e ausência de ferimentos, optou por compartilhar o acontecimento com bom humor: “E aí, como está indo o seu dia?”, escreveu o dono na legenda da publicação.
Além do comentário bem-humorado, a fala do policial que atendeu a ocorrência reforçou a percepção de que os carros antigos eram construídos de forma mais robusta: “Eles não fazem mais como antigamente…”
No entanto, especialistas apontam que a deformação controlada dos veículos modernos é uma estratégia deliberada de segurança. A energia do impacto é absorvida e dissipada antes de atingir o compartimento dos ocupantes, o que pode salvar vidas mesmo que o carro fique inutilizado.