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Falamos sobre streetwear com Alex Poisé, grande nome do mercado

Felipe Lex Head de Marketing

Alexandre Bionde Miranda tem uma história bastante peculiar no mundo da moda.

Não que toda a história não tenha seus traços particulares. Mas a de Alexandre talvez ganhe algum destaque.

Antes de lançar a marca de streetwear Sumemo (abreviação de “isso mesmo”), Alex Poisé – como o empresário é conhecido – morou por 10 anos em Los Angeles.

E foi lá que ele ganhou grande experiência e inspiração para abrir o negócio em 2007. Quando esteve em Venice, Alex ficou preso por dois meses – na prisão que ele aprendeu a desenhar, recurso fundamental para que a Sumemo pudesse vir a existir.

Ao voltar ao Brasil, Alex, que tem 44 anos e também é skatista, trabalhou com bandas como Planet Hemp e Red Hot Chilli Peppers (como intérprete) antes de se jogar na moda.

E por que ele fez isso? Porque achou que as roupas de rua no Brasil eram muito caretas.

Mas o começo não foi fácil: Alex não tinha R$700 para pagar o registro do nome da empresa. No entanto, ele persistiu e venceu os obstáculos.

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Sete anos depois a Sumemo é uma das marcas mais badaladas da streetwear no Brasil. Atualmente ela tem um faturamento anual de cerca de 2,5 milhões de reais e mais de 170 pontos de vendas espalhados pelo país.

A Sumemo sempre foi uma marca na qual predomina o preto e o branco e vai predominar até o fim”, nos contou Alex numa entrevista exclusiva. “Este inverno agora lançamos uma coleção de bandanas, que é uma coisa que eu sempre quis fazer por ter morado nos Estados Unidos, onde se usa muito a bandana. É uma pegada bem forte, com os mesmos elementos de sempre, como soco inglês e letras góticas, que é a cara da Sumemo.”

A marca de Alex conquistou adeptos de diferentes classes sociais – skatistas, jovens, velhos – e também a preferência de algumas personalidades como Seu Jorge, Ronaldo Fenômeno, Marcelo D2, Mano Brown e Alex Atala.

Sobre uma peça de roupa fundamental no armário de qualquer homem, Alex mantém o raciocínio básico: “Uma camisa preta e um boné preto!”

O paulistano também defende a questão da personalidade na hora de se vestir e diz que “o maior erro que um homem pode cometer em termos de vestimenta é não ser ele mesmo, vestir um negócio que ele não acredita, uma coisa forçada”.