Fernandinho deixou a Seleção com cara de campeã

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É Fernandinho mais dez a seleção brasileira. Detesto fazer o papel de profeta, mas vinha desde antes da Copa dizendo que Fernandinho tinha que ser titular do escrete brasileiro.

Acompanho Fernandinho de perto. Modéstia à parte, ele é do meu Man City. Faz, com Yaya Touré, uma dupla soberba no meio de campo.

É um jogador completo. Desarma, distribui, finaliza.

E é capaz de mudar um jogo, como se viu hoje. No primeiro tempo, o Brasil foi um amontoado comandado por um único jogador, Neymar. No segundo, com Fernandinho, foi um time.

Como César, ele chegou, viu e venceu.

Para o time ficar ainda melhor, falta colocar Willian e Ramires no onze titular. Willian no lugar de Oscar e Ramires no de Hulk.

Você tem que fazer ajustes num time ao longo de uma Copa. O Brasil de 1958 começou sem Pelé e Garrincha.

Big Phil é muito teimoso.

Pela primeira vez, com Fernandinho, o Brasil pareceu um time capaz de vencer esta Copa.

Scott Moore

Scott moore é um jornalista inglês de 53 anos. Ele passou toda a sua vida adulta amargurado com o jejum do Manchester City, seu amado time, na Premier League. Revigorado com a vitória dos Blues na temporada 2011/12, depois de 44 anos na fila, Scott voltou a acreditar no futebol e agora traz sua paixão às páginas do El Hombre.

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