Filmes & Séries

Já conferimos os 3 primeiros episódios da segunda temporada de “Gen V”, e está bom demais!

Compartilhe
  • A segunda temporada de Gen V está cheia de tensão, sangue e boas críticas sociais.
  • O luto pela partida de Chance Perdomo é integrado com delicadeza, sem comprometer o ritmo da trama.
  • Personagens novos e já conhecidos enfrentam diversos dilemas morais em Godolkin.

É senhores, a espera chegou ao fim! A segunda temporada de Gen V já está entre nós (pelo menos o começo). A trama retoma alguns meses após o desfecho do primeiro ano, com Marie Moreau foragida após escapar de Elmira, enquanto Emma, Jordan e outros retornam à Universidade Godolkin para lidar com a dor da perda de Andre Anderson e as consequências do domínio crescente do Capitão Pátria. Já sob a sombra de um novo reitor, Cipher, a instituição promete transformar seus alunos em armas; há ainda um programa secreto que remonta às origens da universidade — e, de alguma forma, Marie está envolvida.

Já conferimos os 3 primeiros episódios da segunda temporada de Gen V e sim, ela prova que sangue e humor irreverente nunca é demais!

Retorno marcante: o tom, as tensões e o que mudou

Desde os primeiros minutos, a nova temporada deixa claro que o terreno mudou: não se trata apenas de um retorno ao campus para aulas ou conflitos entre estudantes, mas de uma disputa de poder com implicações ideológicas e morais. O novo reitor Cipher, vivido por Hamish Linklater, surge como figura central não só pela presença física, mas pelo discurso de superioridade dos supers sobre humanos e pela atmosfera de vigilância que impõe. Esse choque entre humanos e supers, tanto fora quanto dentro dos muros da universidade, ganha importância máxima.

O luto por Andre, personagem de Chance Perdomo, funciona como força motriz emocional. A segunda temporada de Gen V evita soluções fáceis ao tratar da ausência do ator, incluindo uma homenagem, algo da qual é tratado não apenas com dor, mas também com questionamentos. A trama mantém o humor ácido e a violência gráfica típicos da franquia, mas adiciona camadas de complexidade que são muito bem-vindas.

Obviamente, há momentos realmente impactantes nas cenas de ação e nos confrontos éticos: a universidade parece cada vez menos o espaço seguro que se pensava, e mais uma arena para ideologias extremas. O mistério do programa secreto, as decisões dos personagens principais e as consequências das escolhas feitas no passado já abrem espaço para debates que vão além do mero espetáculo visual de antes.

Aspectos fortes da segunda temporada de “Gen V”

Um dos pontos de destaque é a ambientação: Godolkin parece ainda mais ameaçadora, marcada pelo autoritarismo velado de Cipher e pela pressão ideológica que se infiltra entre alunos. A série também se sobressai ao unir cenas de ação com humor ácido, sem esquecer de dar espaço para aflições internas dos personagens. O desenvolvimento de Marie se mostra promissor, assim como a tensão entre alguns personagens.

Podemos dizer que o saldo é positivo nestes 3 primeiros episódios de Gen V. Cada capítulo entrega seu momento de tensão, sangue e até surpresas, sem deixar de lado os conflitos pessoais. A mistura de crítica social, elementos de distopia e drama com jovens funciona bem, mantendo a identidade da franquia e sugerindo que há mais por vir.

“Gen V” está cada vez mais se conectando com “The Boys”

A segunda temporada de Gen V caminha de forma mais explícita para se entrelaçar com os eventos de The Boys. A ascensão do Capitão Pátria e os desdobramentos da quarta temporada já estão refletidos no ambiente de Godolkin. Isso torna esta temporada mais do que entretenimento derivado: ela se torna uma peça essencial para quem acompanhar toda a narrativa.

Porém, não se engane: Gen V ainda tem sua autonomia narrativa bem estabelecida e não tenta parecer com The Boys. Os dramas pessoais, os dilemas morais dos supers, o mistério institucional e o jogo de poderes dentro da universidade mantêm a série centrada em seus próprios personagens e conflitos. A série parece consciente de que, para agradar tanto quem conhece The Boys quanto quem começou por Gen V, é preciso equilibrar referências com originalidade – e pelo menos por enquanto, está fazendo isso muito bem!

Calendário de lançamento dos episódios

A segunda temporada de Gen V estreou no dia 17 de setembro com três episódios, exclusivamente no Prime Video. Os demais episódios serão exibidos semanalmente (toda quarta-feira), completando oito capítulos até o encerramento, em 22 de outubro. Veja:

  • Episódios 1, 2 e 3: 17 de setembro.
  • Episódio 4: 24 de setembro.
  • Episódio 5: 1 de outubro.
  • Episódio 6: 8 de outubro.
  • Episódio 7: 15 de outubro.
  • Episódio 8: 22 de outubro.

Curiosidades

  • O falecimento de Chance Perdomo (que interpretava Andre) foi tratado dentro da narrativa de maneira orgânica, sem substituição do ator.
  • Cipher, o novo reitor, representa um movimento mais claro de ideologia de supremacia entre supers, aproximando conflitos da série de questões políticas contemporâneas.
  • O Projeto Odessa é introduzido como elemento de mitologia que conecta o presente da série com experiências antigas envolvendo o Composto V.
Erik Wallker

É o viking geek do El Hombre. Apaixonado por filmes e coleções, viaja em cada frame que é captado por seus olhos no cinema.

Privacidade e cookies: Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.

Saiba Mais