A cena do mural da Sala da Justiça em Superman, revelada por James Gunn, destaca uma variedade de heróis da DC que atravessam décadas de publicações e estilos. A imagem apresenta figuras tanto da Era de Ouro quanto de quadrinhos menos conhecidos, indicando uma estratégia clara para explorar todo o espectro da mitologia da editora.
A escolha dos personagens não se limita às mais famosas, mas inclui figuras que representam diferentes estilos narrativos e épocas, como vigias do velho oeste, velocistas temporais e heróis místicos. A inclusão desses nomes sugere um universo cinematográfico ambicioso, que vai além dos grandes protagonistas e valoriza a riqueza do acervo da DC.
Conforme a lista divulgada, o mural inclui Madame Xanadu, O Cavaleiro Silencioso, Exoritos, Black Pirate, Miss Liberty, Max Mercúrio, El Diablo Lazarus Lane, Super‑Chief, The Sandman, Amazing Man, Zatara, Liberty Belle, Bulletman & Bulletgirl, TNT & Dyna‑Mite, Phantom Lady, Cavaleiro Atômico, Freedom Beast, Pantera, Vibro, Gunfire, Maxwell Lord, Fantasma de Flanders e Iron Munro.
Entre elas, há heróis da Guerra de Independência e da Segunda Guerra Mundial, além de vigilantes com habilidades inusitadas — como Vibro, cujo poder sonoro contrasta com sua paixão por dança. Maxwell Lord aparece com visual moderno, sugerindo sua futura atuação como líder da “Gangue da Justiça”.
A seleção de personagens sinaliza a intenção de James Gunn de explorar diferentes eras do universo DC: desde magia e mitologia até ficção científica e ambientação no velho oeste. Ao trazer nomes como Liberty Belle e The Sandman (versão da Sociedade da Justiça, não a de Neil Gaiman), o filme conecta narrativas de eras distintas.
Além disso, ao valorizar heróis de menor visibilidade, o filme reforça uma visão de pluralidade no universo da DC, dando chance a personagens que raramente ganham destaque. Essa estratégia abre portas para spin‑offs e adaptações de nicho sem depender apenas dos icônicos Superman, Batman ou Mulher‑Maravilha.
O mural posiciona Superman como o primeiro filme oficial do DC Studios, inaugurando o DCU e introduzindo personagens diversos para serem explorados em mídias futuras. O elenco também inclui nomes clássicos: Guy Gardner como Lanterna Verde, Mulher‑Gavião, Supergirl, Metamorfo entre outros, ampliando ainda mais as possibilidades narrativas.
James Gunn posiciona sua abordagem como mais humana e contida, mas o mural sugere um escopo épico, com personagens míticos e misteriosos. Isso reforça que a estratégia do DCU será tanto emocional quanto expansiva, dando voz a mitologias menos exploradas.
A presença de Maxwell Lord no mural reforça especulações sobre formação de equipes, como a “Gangue da Justiça”, que pode ter forte papel nos próximos filmes e séries. A diversidade de personagens indica a intenção de construir um DCU que valoriza a história editorial da DC Comics e seus corredores narrativos menos óbvios.
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