Troque o esporte. Veja basquete este fim de semana, hombre. Faço o convite: assista domingo, às 17h, o duelo entre Brasil e Argentina, pelas oitavas de final do Mundial de basquete masculino, disputado na Espanha. Ficar sem ver a 19ª rodada do Campeonato Brasileiro não mudará nada, já que o Cruzeiro seguirá líder e não tem nenhum jogo tão empolgante.
Além disso, o Brasil tem apresentado um basquete eficiente e com mostras de um bom poderio para ir ainda mais longe neste torneio mundial.
Será um clássico do basquete internacional. Tem um gosto de revanche. Os dois já se enfrentaram nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Londres-2012 e nas oitavas do Mundial de 2010, na Turquia. A Seleção foi derrotada nos dois jogos por cinco e quatro pontos, respectivamente, e acabou eliminada das competições.
A última vitória brasileira aconteceu pela Copa América de 2011, que serviu de Pré-Olímpico da América para os Jogos Olímpicos de Londres. A Seleção fez 73 a 71, na campanha que levaria a uma vaga para a Olimpíada – fato que não acontecia desde Atlanta-1996.
Desta vez a história pode ser diferente. Apesar de o retrospecto negativo recente, vejo que o Brasil pode ser apontado como favorito. Tem todas suas estrelas à disposição e ficou na segunda colocação do Grupo A na primeira fase, com derrota apenas para a anfitriã Espanha. A Argentina, por sua vez, desfalcada de Manu Ginóbili e Carlos Delfino, ficou em terceiro no Grupo B e não vem apresentando um bom basquete na competição.
A postura brasileira em quadra precisa ser tão eficiente e séria quanto foi contra o fraco Egito, no último jogo da primeira fase. A lavada que tomamos da Espanha, durante o torneio, serviu para dar uma chacoalhada no grupo e fazer Nenê, Splitter e companhia acordarem. Isto foi bom e pode dar resultado no duelo deste domingo também. Confio nisto.
Hombres, será mais um encontro de mata-mata entre estas duas boas gerações destas seleções sul-americanas, que teve a história iniciada em um duelo pelo Mundial de 2002, com mais uma eliminação brasileira. Então, pode ser a última chance de esta geração do basquete nacional, agora envelhecida (o time ideal tem uma média de idade superior aos 32,3 anos), se vingar da também boa geração argentina.
Vamos com tudo pra cima deles! Abra sua cerveja e curta este jogão.
