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Primeiras Impressões de “Amor, Sublime Amor”, de Steven Spielberg

Steven Spielberg, um dos maiores cineastas do entretenimento, acaba de lançar seu mais novo filme: Amor, Sublime Amor. O longa é uma adaptação do clássico musical de 1961, e agora, trás de volta essa história que é de fato, bem conhecida nos palcos. Está curioso para saber mais detalhes da nova produção? Tenha calma, não precisa sair dançando ou cantando por aí, pois trazemos as primeiras impressões de Amor, Sublime Amor.

A produção chegou aos cinemas brasileiros no dia 9 de dezembro, e conta uma história de amor e rivalidade juvenil que se passa na Nova Iorque de 1957. As gangues Jets, estadunidenses brancos, e os Sharks, descendentes e/ou porto-riquenhos, são rivais que tentam controlar o bairro de Upper West Side. Maria acaba de chegar à cidade para seu casamento arranjado com Chino, algo na qual ela não está muito animada. Em uma festa, a jovem se apaixona por Tony. Porém, existe um grande problema: ambos fazem parte de gangues rivais; Maria dos Sharks e Tony dos Jets. Os dois precisarão enfrentar tudo e todos se quiserem celebrar este romance proibido.

O El Hombre foi convidado pela 20th Century Studios para conferir o filme em primeira mão. E agora, contamos o que esperar do novo longa. Confira nossas primeiras impressões de Amor, Sublime Amor:

1# MARCA REGISTRADA DE STEVEN SPIELBERG!

Sempre que há o nome de Steven Spielberg envolvido em algo, pode ter certeza que haverá uma qualidade impecável ali. E não é diferente em Amor, Sublime Amor, na qual o diretor imprime toda a sua visão técnica da forma mais deslumbrante possível.

Se por um lado os cenários são impecáveis, os figurinos são dignos de aplausos. Tudo é pensado na forma mais pura o possível para transcender a história para o espectador. Além disso, o diretor não poupa esforços em filmar da maneira mais artística que se possa imaginar, passando sua mensagem, mas deixando sua marca registrada bem evidente na nova versão.

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Tony e Maria vivem um romance proibido, e diga-se de passagem, mortal!

2# UM MUSICAL OU UMA PEÇA DE TEATRO?

Um dos diferenciais de Amor, Sublime Amor é a sua filmagem. Steven Spielberg utiliza muito de sombras, luzes e cenários impecáveis para contar a história de amor entre Tony e Maria. Tais técnicas tornam o filme, que é um musical, bem diferente de outros já apresentados ao longo dos anos.

Pode-se dizer que tais escolhas do diretor, em deixar o filme extremamente artístico, impressionam. Em vários momentos, o que você verá em tela parece ter saído diretamente de um palco de teatro. E isso não é algo ruim, já que o material original do longa é uma peça da Broadway, de 1957. Com isso, Amor, Sublime Amor torna sua narrativa mais lenta e artística, perfeita para o público apreciar cada frame do longa.

3# FILME FEITO PARA OS FÃS DO MUSICAL DE 1961

Admito que me recordo muito pouco do filme de 1961, mas consegui associar muita coisa com o novo longa. Talvez neste quesito, o filme não agrade muito o público em geral, pois fica nítido que a história é a mesma, sem grandes mudanças, e que não é tão atrativa assim nos dias de hoje.

Agora, se você conhece e gosta do clássico de 1961, pode ir sem medo que certamente vai amar a nova versão. A impressão que fica, é que Steven Spielberg quis apenas “atualizar” a obra, mas sem grandes mudanças, o que acabou deixando ela muito parecida com a anterior. E cá entre nós, uma história que funciona nos anos 60, talvez não funcione mais hoje em dia. Por isso, Amor Sublime Amor é um filme para os fãs, que vão ver em tela a essência do clássico de 1961, além de uma montagem digna dos palcos da Broadway. E além disso, espere por algumas participações especiais, que certamente farão os mais fanáticos se emocionarem.

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Com muita dança e um visual impecável, o filme consegue envolver o espectador

4# PARECE ROMEU E JULIETA, MAS NÃO É!

Sim, já vimos MUITOS amores proibidos no mundo da arte. Um dos mais conhecidos é Romeu e Julieta, e que se parece bastante com o de Tony e Maria. Porém, em Amor, Sublime Amor, a trama é mais densa. Questões fortes, como o preconceito e o patriotismo, tornam a obra muito maior.

Não se deixe enganar, o romance entre Tony e Maria é só o fio condutor de diversos outros assuntos abordados na trama. Alguns deixam a desejar, já outros, se fazem coerentes. A verdade é que Spielberg tinha um grande problema na mão: trazer de volta e atualizar a obra, mas impossibilitado de fazer grandes mudanças. E o resultado que fica é de um filme que lembra outros amores proibidos, mas na verdade ele é muito maior do que isso.

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