A extração do dente do siso costuma ser um procedimento comum e, muitas vezes, descartado como irrelevante. No entanto, uma recente descoberta científica revela que essa estrutura pode esconder um grande potencial para a medicina regenerativa.
Pesquisadores da Universidade Internacional da Catalunha, na Espanha, identificaram células-tronco mesenquimais raras na polpa dos dentes do siso. Essas células têm a capacidade de se diferenciar em tecido ósseo, tecido cardíaco e até mesmo em neurônios. Com isso, o que antes era visto como um simples incômodo pode se transformar em um recurso precioso para tratamentos de saúde no futuro.
A presença de células-tronco nos sisos representa uma porta de entrada para terapias que antes exigiam procedimentos mais invasivos. Essas células podem ser utilizadas em tratamentos para:
Com a aplicação dessas células, abre-se a possibilidade de intervenções menos traumáticas e mais precisas, comparadas aos métodos tradicionais como transplantes ou implantes.
Especialistas em biotecnologia e odontologia regenerativa avaliam que o armazenamento do siso extraído pode ser uma medida preventiva promissora. Bancos de células-tronco já operam no mercado oferecendo essa opção com segurança e certificação adequada.
Essa alternativa potencialmente reduz não apenas os custos com procedimentos médicos no futuro, mas também oferece a chance de tratamentos personalizados — considerando as necessidades específicas do paciente.
As células-tronco mesenquimais extraídas da polpa dentária se destacam pela versatilidade e plasticidade celular. Essas características as tornam semelhantes àquelas obtidas da medula óssea, mas com uma vantagem: a obtenção é menos invasiva. Essa facilidade reforça o valor dos dentes do siso quando descartados sem qualquer análise adicional.
Este novo enfoque demanda responsabilidade e conscientização. Se a extração já foi realizada, o ideal é consultar profissionais especializados para entender a possibilidade de armazenar o material. Escolher um banco de células-tronco respeitável e certificado é essencial para garantir a qualidade e viabilidade futura desses recursos biológicos.
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