Estou longe de ser um especialista em sexo, mas algumas coisas a gente simplesmente presume e generaliza pela lógica razoável.
É óbvio, por exemplo, que para se aproveitar uma boa transa deve-se estar relaxado. Todos há de concordar com isso. E se esse fator é evidente, há outros que não são.
Na verdade, tomei a liberdade de listar algumas sugestões para aproveitar uma boa transa simplesmente porque acho que o sexo é visto muitas vezes sob uma ótica burocrática, estatística – o que anula o verdadeiro potencial da transa.
Então não tenho a pretensão de revelar aqui segredos ocultos universais do sexo. Apenas de listá-los!
Saca só.
1# Livre-se de toda e qualquer regra
Tira-se primeiro a blusa, beija-se o peito e somente depois se desce para a vagina. E antes de penetrar é preciso fazer sexo oral – e antes ainda masturbar a mulher.
Ei, se livre dessa prisão! Se ficarmos martelando regras sexuais na cabeça nunca aproveitaremos uma boa transa – que é sempre espontânea. O que precisamos ter é bom senso – mas nada de regras!
2# Transe como se nunca tivesse transado
O sexo é um universo com infinitas possibilidades. Se você já criou um roteiro na cabeça (base 1, 2 e 3; primeiro papai e mamãe, depois de quatro e etc…) e nunca mais pensou em outras alternativas, sinal vermelho!
Você nunca vai zerar o sexo como zerou o Mario 64. Sempre há coisas novas a aprender e explorar – mesmo que você transe com a mesma mulher para o resto da vida. Não tenha receio de fazer novas propostas. Coloque isso na cabeça, procure sempre por novidades e aproveite.
3# Esqueça o tempo
As rapidinhas são uma feliz realidade. Às vezes são necessárias e muito prazerosas. Mas o tempo joga contra somente em situações específicas – e geralmente aventureiras. Do contrário, desconsidere-o por completo.
Uma das piores coisas numa boa transa é ter pressa. Ou melhor: com pressa não se tem uma boa transa.
Tome o tempo que for preciso para explorar todo o corpo da parceira, conhecer seus detalhes, aproveitar sua companhia.
Não foque apenas no clímax – “quero gozar e pronto”. O clímax, como o próprio conceito sugere, é o ponto máximo da transa. Mas só o é porque houve um caminho que preparou o ápice. Sem esse caminho não há clímax, mas apenas uma gozada.
E há bastante diferença nisso.
4# Converse com sua parceira
A comunicação verbal ainda é, em muitos casos, a melhor maneira para entender o outro. E na hora do sexo não precisa ser diferente.
Converse com sua parceira para dizer o quê e como você gosta e para conhecê-la também. Esses direcionamentos podem garantir que a noite de vocês seja bem melhor do que se vocês ficassem esperando o outro adivinhar seus desejos.
5# Saiba que nem tudo será perfeito
Sem contos de fadas, senhores! O sexo provavelmente não será perfeito. Possível role uns barulhos estranhos, umas posições que não funcionem, um cansaço aqui, uma câimbra ali, uma sincronia que precisa ser ajustada… faz parte!
O legal é olhar para tudo isso como natural e não se assustar. O “sexo bem feito” que o título indica, não é o sexo perfeito, mas o sexo bem aproveitado.
6# Não se sinta obrigado a nada (muito menos a transar)
Você não precisa dar prazer para ela, não é obrigado a gozar no final de tudo, não tem que chupá-la e não tem que transar três vezes seguidas. Na verdade, você não tem nem que transar se não quiser. Essa história de que o homem tem que comer qualquer mulher que queira lhe dar ficou no passado!
Se você for para a cama com obrigações na cabeça, com certeza deixará de aproveitar o verdadeiro potencial de uma transa.
A única obrigação que deveríamos ter é a de ser livre para curtir o que estivermos afim, e para negar o que não estivermos afim.
7# Não transe por estatística
Você alguma vez já contou vantagem sobre suas transas? Já contabilizou com quantas mulheres dormiu? Já relacionou para os parças as moças mais gatas com as quais fez sexo? Se sim, possível que veja no sexo uma questão mais de status social do que de prazer físico.
Talvez rever o conceito ajude a enxergar a transa como uma experiência, e não como um dado. Inclusive, eu já escrevi sobre isso aqui.
8# Não encarne o ator pornô
Não somos atores pornôs – e nem precisamos ser. Ainda bem! O que essas pessoas menos sentem é prazer.
Elas precisam estar numa angulação certa, se estabelecendo em posições desconfortáveis, e gemendo quando não querem gemer, gozando quando não querem gozar, fazendo mil caretas que supostamente são sexys.
Mas você não precisa de nada disso.
9# Vá além da penetração
O sexo não é caracterizado apenas pelo momento da penetração. Todos sabemos disso! Nos limitarmos ao ato de colocar e tirar o pinto é abrir mão dos prazeres sexuais.
Peça, por exemplo, para sua mulher te fazer uma boa massagem, explorando todo o seu corpo e deixando a principal parte para o final. Quando ela tocá-lo você sentirá muito mais prazer do que se fosse tocado de primeira. A mesma coisa pode acontecer de você para com ela.
Como falamos, o sexo é um universo de possibilidades ilimitadas – o que lhe dá limites somo nós.
