Titanfall, a maior revelação de 2013 no mundo dos games

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Entre todos os jogos lançados na E3, a maior feira de games do mundo, o que mais me chamou a atenção foi o Titanfall, primeiro produto da Respawn Entertainment. Essa empresa foi criada em 2010 por Jason West e Vince Zampella, desenvolvedores que trabalharam nas edições de Call of Duty lançados pela Infinity Ward (que, para mim, fez o melhor jogo da série, o Modern Warfare II). Mas não é por contar com essas duas mentes que eu tenho esperanças que, finalmente, tenha saído o jogo capaz de brigar com a maior franquia de FPS da história. Explico-me.

Muitos vão dizer que a franquia Battlefield já disputa com o COD o posto de maior jogo FPS — mas eu não vejo dessa forma. As pessoas que jogam Call of Duty jogam também BF e, assim, o jogo da EA não disputa lugar com o da Actvision. As paixões não são divididas, mas somadas.

Pelo jeito os produtores da Eletronic Arts pensam como eu, já que apostaram na Respawn Entrtainment e se tornaram distribuidores de seus jogos. Eles fizeram isso pois viram no Titanfall o potencial de finalmente disputar um lugar no topo dos jogos First-Person Shooter — ainda mais após ver falhar catastroficamente a tentativa de acabar com a hegemonia da Actvision com o Medal of Honor: Warfighter. Foi um fracasso.

O gameplay que foi apresentando na E3 do Titanfall é bem interessante e mostra que os desenvolvedores estão querendo revolucionar a forma de se jogar multiplayer. Eles querem mesclar as emoções peculiares da campanha com as do modo multiplayer. Eu não consegui entender como eles vão conseguir juntar o enredo do singleplayer com a dinâmica do multiplayer. Eles deixaram isso no ar, o que me faz tanto esperançoso quanto aflito.

O nome do jogo remete aos “titãs”, que no game são robôs-veículos que servem como arma de guerra para os soldados. Em determinado momento da partida o seu titã estará disponível para ser acionado. Ele virá de forma semelhante a um care packaged no Call of Duty. A partir de então você tem a possibilidade de pilotar o robô ou deixá-lo em stand-by para um momento de dificuldade.

Uma das coisas que mais me agradaram no jogo foram as animações. Entradas e saída dos veículos; movimentação por jetpacks; reloads e troca de armas, foram alguns dos aspectos muito bem pensados e desenvolvidos pelos produtores do por enquanto único game da Respawn Entertainment.

Não me lembro da última vez que fiquei tão esperançoso com um FPS. Acho difícil que o Titanfall me faça deixar de jogar Call of Duty. Mas, com certeza, ele roubará alguns minutos da minha atenção sem nenhum sacrifício.

Pedro Cohn

Um dos fundadores do El Hombre, hoje vive na Califórnia à beira do mar. Se você quer irritá-lo, basta falar mal da Apple. Mas prepare-se para tomar um pontapé na orelha.

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