Soluço e Banguela em cena de voo é a coisa mais bela que o cinema apresentou nos últimos anos (principalmente no formato IMAX)
Atenção, vikings! Estreou nesta semana uma das adaptações mais aguardadas do ano: Como Treinar o Seu Dragão, o primeiro live-action da DreamWorks. A trama acompanha Soluço, o jovem viking rejeitado por sua aldeia por sua natureza pacífica, que forma um laço improvável com Banguela, um raro dragão que capturou – para matar. A produção conta com cenas épicas e momentos de pura emoção, costurando uma narrativa de amadurecimento e reconciliação com o estilo icônico da animação original, mas de uma forma muito mais tocante.
Já conferimos o live-action de Como Treinar o Seu Dragão e listamos 5 motivos (sem spoilers) que fazem desta produção, a fantasia mais bela dos últimos anos – e provavelmente, a mas emocionante de todas!
O filme replica cenas icônicas da animação quadro a quadro, mantendo o tom emotivo e os arcos narrativos originais. Porém, essa fidelidade não soa preguiçosa: a direção de Dean DeBlois traz de volta a emoção e o símbolo da jornada de Soluço em conectá-lo com Banguela, com simplificações comoventes que respeitam o que os fãs já amavam, mas ampliando a emoção – afinal de contas, agora temos atores reais em tela. A força do roteiro está no equilíbrio, pois permite enxergar detalhes do relacionamento com emoção sem soar repetitivo.
O elenco de Como Treinar o Seu Dragão é impressionante, e não poderia existir outro melhor do que esse. Mason Thames entrega um Soluço com ingenuidade e coragem justos, enquanto Nico Parker dá vida a uma Astrid determinada e cheia de atitude (características que também estavam presentes na animação). Gerard Butler retorna como Stoico, pai firme e imponente, mantendo a mesma presença que cativou na dublagem da animação. A escolha do elenco é tão certeira, que parece, de fato, que todos ali nasceram para o papel. Mason, Nico e Butler imprimem fielmente o que já conhecemos, mas dão um toque único, que só eles poderiam proporcionar.
Se na animação já era impactante ver os movimentos de voos, imagine agora no “mundo real”. E ainda mais, que o diretor Dean DeBlois optou por filmar cenas importantes da trama em IMAX, fazendo com que a experiência seja além de realista, impressionante e extremamente imersiva! As locações reais e efeitos especiais mostram a atenção em cada mínimo detalhe, fazendo com que esse universo fantasioso seja o mais realista possível, mas sem perder a sua magia. E cá entre nós, ele consegue com maestria.
O live-action utiliza uma combinação refinada de CGI e efeitos práticos para dar vida aos seus personagens fantasiosos. Os dragões mantêm feições amigáveis (ou ferozes), mas apresentam textura e movimento realistas. Pelos, escamas, fogo e asas são tão reais, que te levam a crer que dragões realmente existem. Já Berk, a ilha fictícia, dá vontade de morar nela, de tão bem construída que ela é. Dá para ver em detalhes como tudo foi bem pensado. Como Treinar o Seu Dragão transporta a era viking para as telonas, e enche nossos olhos com tamanha beleza.
A atenção aos detalhes dos figurinos e cenários é perceptível em cada cena. Trajes dignos de uma tribo nórdica respingam historicidade sem sacrificar o visual fantástico. Os ornamentos, armas e acessórios reforçam a ambientação da ilha de Berk, com uma estética coerente do início ao fim, que faz referências ao material original. A combinação desses elementos torna o live‑action de Como Treinar o Seu Dragão um retrato fiel, emocionante e tecnicamente impressionante de uma história que já era um clássico, mas que agora, se torna uma obra-prima do gênero.
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