Carol Castro e José Loreto formam dupla inesperada no programa Jogo Cruzado
Atenção fãs de futebol, tem estreia das boas no streaming! Em uma produção com direção geral de Pedro Amorim e episódios comandados por Maria Farkas, Jogo Cruzado acompanha Matheus (José Loreto), astro da bola que sofre um problema cardíaco e precisa interromper sua carreira. A partir daí, é convidado a coapresentar o programa Jogo Cruzado — ao lado de seu maior desafeto, Elisa (Carol Castro), repórter esportiva talentosa e de temperamento forte. Só com isso, já dá pra perceber que o clima entre os dois não será nada amigável…
Já conferimos Jogo Cruzado e listamos 5 motivos (sem spoilers) que fazem desta nova série nacional do Disney+, uma das mais divertidas – e essenciais – do streaming!
A parceria (ou intriga?) entre Carol Castro e José Loreto é o grande motor da série. Ela traz à tela uma jornalista determinada, de voz alta e pulso firme. Ele assume o craque irresponsável com charme e vulnerabilidade. A troca de farpas entre eles cresce com naturalidade, sustentando o embate central da trama. Além deles, Jogo Cruzado conta com um ótimo time, que entra em jogo pra fazer golaço, como Leandro Ramos e Aline Dias, adicionando ritmo cômico sem roubar o protagonismo – reforçando a química entre todos os personagens.
A trama segue caminhos clássicos: rivalidade que vira parceria, sucesso pelo choque de personalidades e redenção. Ainda assim, os conflitos abordam assuntos reais: machismo no jornalismo esportivo, fake news, fragilidade emocional de atletas e ética na mídia. De certa forma, esses temas causam impacto, ainda que as reviravoltas sejam previsíveis. Mesmo com “jogadas” já conhecidas do grande público, os passos criativos carregados de comédia acrescentam relevância à Jogo Cruzado, a tornando única.
O tom da série é leve e sarcástico ao mesmo tempo, apostando em tiradas rápidas que destacam o contraste entre os personagens. Há momentos de humor constrangedor e silêncio eloquente, mas que jamais soam apelões demais. O mais interessante no humor de Jogo Cruzado, é que as piadas surgem de situações comuns — bastidores da TV, hábitos dos jogadores — e funcionam bem porque não forçam o riso, apenas o provocam.
Entre os convidados estão nomes como Bebeto, Cafu, Joel Santana, Casagrande e Mauro Naves — e o mais legal, interpretando a si mesmos. Essas aparições reforçam a relação entre a trama e o universo real da bola, criando autênticos momentos de imersão que agradam quem acompanha futebol além da TV. Ou seja, se você é amante de futebol ou de jornalismo esportivo, Jogo Cruzado é a sua série!
A série vai além da bancada: revela o estresse da rotina, a pressão pela audiência e os clichês que rondam o jornalismo esportivo. Além disso, mostra conciliação entre pauta e entretenimento, instantes de debate ao vivo, produção em estúdio e até pressão de executivos. E a maneira que Jogo Cruzado mostra tudo isso é realista e bem estruturado, mas sem soar forçado ou de difícil entendimento. A sensação que fica, é que você faz parte daquele universo – mesmo sem saber de nada.
A produção se mantém dentro do equilíbrio perfeito: não é aquela superprodução dramática, mas também não é só piada. Flerta com a profundidade em temas delicados, mas volta sempre ao alívio cômico. O ritmo acelera a partir do meio da série e segue assertivo até o desfecho. Os diálogos entre Matheus e Elisa são o ponto de equilíbrio entre humor e reflexão, sem recorrer a fórmulas gastas ou
No fim, Jogo Cruzado entrega uma experiência compacta (oito episódios) e envolvente, com lições e divertimento na medida certa. Atende a quem busca leveza, quem curte futebol e quem valoriza discussões atuais no entretenimento.
Pedro Amorim já dirigiu outras séries de comédia, como B.O. (disponível na Netflix) e O Homem da Sua Vida (disponível no Prime Video).
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