Filmes & Séries

5 motivos para assistir “Os Roses: Até Que a Morte os Separe”, com Benedict Cumberbatch e Olivia Colman

Compartilhe
  • Além de Benedict Cumberbatch e Olivia Colman, Os Roses: Até Que a Morte os Separe é estrelado por Andy Samberg, Allison Janney e Kate McKinnon.
  • O filme explora as complexidades emocionais e conflitos dos relacionamentos contemporâneos.
  • A nova produção da Searchlight Pictures já está em exibição nos cinemas.

Ja imaginou uma comédia ácida que fala sobre relacionamentos, que além de divertir vai te fazer refletir? Pois é, tem uma nos cinemas, Os Roses: Até que a Morte os Separe. A trama acompanha Ivy — chef de cozinha cujo restaurante “decola” após uma tempestade — e Theo — arquiteto em decadência que perde tudo numa mesma noite. O cenário perfeito de família vai por água abaixo, revelando ressentimentos e pequenas sabotagens que transformam o cotidiano num campo de batalha.

Já conferimos Os Roses: Até Que a Morte os Separe e listamos 5 motivos (sem spoilers) que fazem dessa comédia um filme necessário para os dias atuais – seja você uma pessoa solteira ou casada!

1. Piadas de duplo sentido bem elaboradas

Os Roses: Até Que a Morte os Separe sabe usar humor de múltiplas camadas — ora escrachado, ora visual, mas sempre com um teor inteligente. As piadas surgem naturalmente em situações comuns, em diálogos carregados de implicância e nos gestos exagerados dos personagens (principalmente de Ivy e Theo). Mas não se engane, esse humor é mais do que alívio cômico: funciona como lente crítica para pequenas “picuinhas” do relacionamento que quase todo casal reconhece. E grande mérito disso vem do roteiro de Tony McNamara, que consegue equilibrar sarcasmo e exagero com precisão, sem cair no óbvio do gênero.

2. Olivia Colman e Benedict Cumberbatch: química rara de se ver em cena

Mesmo quando brigam sem parar, Ivy e Theo irradiam uma energia estranha, quase palpável. Colman traz uma Ivy afiada e ambiciosa, enquanto Cumberbatch encarna um Theo que alterna ressentimento e vulnerabilidade com timing refinado. Juntos, formam uma parceria que segura não só a narrativa, mas também são o centro gravitacional da trama. Certamente, sem a presença de Olivia Colman e Benedict Cumberbatch, Os Roses: Até Que a Morte os Separe não teria a mesma graça – e nem o mesmo impacto

3. Nem um remake, nem uma adaptação, uma visão contemporânea da clássica história

Embora baseado no romance de 1981 e no filme de 1989, Os Roses: Até Que a Morte os Separe não se prende ao passado. A produção ressignifica a ideia clássica para o hoje: inversão de papéis, competitividade profissional, redes sociais, relações abertas e tensões modernizadas convergem numa narrativa que dialoga com o presente. Talvez, esse seja o seu maior triunfo, pois consegue atualizar a história de uma forma ágil e interessante, para todos os públicos.

4. Elenco recheado de talentos

Além da dupla central, Os Roses: Até Que a Morte os Separe reúne nomes de peso! Andy Samberg e Kate McKinnon aparecem como amigos do casal, funcionando como contraponto cômico e trazendo frescor ao clima de tensão – além de situações constrangedoras. Ainda há Allison Janney em uma participação pra lá de inesperada, que consegue elevar o tom de humor e drama do filme – surpreendentemente, tudo na mesma escala do caos. Além disso, Jamie Demetriou, Zoë Chao, Sunita Mani e Ncuti Gatwa complementam o elenco com precisão, sendo peças essenciais dentro da trama.

5. Um retrato ácido sobre os altos e baixos de uma relação

O filme entrega um retrato que equilibra humor e desconforto: o casamento ideal afunda em ressentimento, sabotagem e competição, mas com uma pitada de absurdo cômico que faz rir e pensar ao mesmo tempo. É justamente essa mistura que dá peso à comédia — o humor rende, mas o desconforto é real. Com isso, Os Roses: Até Que a Morte os Separe rende um retrato ácido e – eficaz – da fragilidade do amor moderno.

Curiosidades

  • Os Roses: Até Que a Morte os Separe é dirigido por por Jay Roach, o mesmo que comandou as franquias Austin Powers e Entrando Numa Fria.
  • Atualmente, o filme está com uma boa recepção. No site Rotten Tomatoes, conta com 65% de aprovação dos críticos e 79% de aprovação do público.
  • O filme é uma releitura de A Guerra dos Roses (1989), dirigido por Danny DeVito e baseado na obra de Warren Adler.

Erik Wallker

É o viking geek do El Hombre. Apaixonado por filmes e coleções, viaja em cada frame que é captado por seus olhos no cinema.

Privacidade e cookies: Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.

Saiba Mais