fbpx
A Crônica Francesa

“A Crônica Francesa”: as inspirações de Wes Anderson

O aclamado diretor norte-americano Wes Anderson estreia A Crônica Francesa nos cinemas brasileiros em 18 de novembro. O filme da Searchlight Pictures e Indian Paintbrush é ambientado na redação de uma revista americana com sede numa cidade fictícia francesa do século XX, e apresenta uma coleção de histórias publicadas no veículo.

Anderson reforça que a grande estrela do enredo de A Crônica Francesa é a palavra escrita, que acontece em muitos níveis diferentes. “Tem o que você vê na tela, tem as legendas, tem a textura da revista e tem a importância do relacionamento dos os editores da revista com a forma de escrever. O herói de toda história é um escritor”, explica o diretor.

O filme começa com o falecimento do adorado editor Arthur Howitzer Jr., da revista A Crônica Francesa – uma publicação dos Estados Unidos de ampla circulação com sede na cidade francesa de Ennui-sur-Blasé. Com isso, a equipe da redação reúne-se para escrever seu obituário e as lembranças de Howitzer fluem em quatro histórias. Saiba mais sobre elas abaixo:

“O TOUR DE SAZERAC”, por Ennui-sur-Blasé (Owen Wilson)

Tour numa cidade antiga que fica em uma colina, com antigas torres de uma catedral e estreitas ruas de paralelepípedos que serpenteiam entre velhas estruturas de pedra. O local possui seu charme e deterioração, sua vida noturna e seu submundo, e é onde todas as épocas parecem se dissolver na essência eterna da França que flui como as águas do vizinho rio Blasé.

“UMA OBRA-PRIMA CONCRETA”, de J.K.L. Berensen (Tilda Wilson)

A história revela a obra do pintor criminoso Moses Rosenthaler (Benicio del Toro e, quando jovem, Tony Revolori), que é impiedosamente promovida e vendida a preços cada vez mais astronômicos para o negociante de arte Julian Cadazio (Adrien Brody) e seus tios (Bob Balaban e Henry Winkler). A obra-prima em que Moses vem trabalhando há anos é inspirada em sua carcereira e musa Simone (Léa Seydoux) e é revelada em uma grande fanfarra a um impaciente mundo da arte, incluindo o renomado colecionador e potencial comprador de seu trabalho de Kansas, Upshur “Maw” Clampette (Lois Smith).

“REVISÕES PARA UM MANIFESTO”, de Lucinda Krementz (Frances McDormand)

Um relato pessoal de reivindicações e paixões, de origem políticas e sexuais que empurram a juventude romântica desencantada de Ennui para a guerra com seus professores adultos, iniciando uma greve geral tumultuada que leva ao fechamento de todo o país. Os carismáticos herói e heroína de Krementz são os líderes trágicos do movimento: o sonhador Zeffirelli (Timothée Chalamet) e a inflexível Juliette (Lyna Khoudri).

“A SALA DE JANTAR PRIVADA DO POLICIAL”, de Roebuck-Wright (Jeffrey Wright)

Retrato designado à ele pelo lendário chef Nescaffier (Stephen Park), que trabalha sob o comando do policial de Ennui-sur-Blasé (Mathieu Amalric), inesperadamente a matéria se transforma em uma angustiante história de suspense contrarrelógio. Isto acontece quando um grupo de bandidos liderados por “The Chauffeur” (Edward Norton) sequestra o amado filho e ajudante de polícia na resolução de crimes, Gigi (Winsen Ait Hellal), e ameaça matá-los se o contador de organizações criminosas locais (Willem Dafoe), recentemente preso, não for libertado.

LEITURAS RECOMENDADAS

Matérias do El Hombre relacionadas ao assunto que você pode gostar também:

➤ Inscreva-se no canal do El Hombre no YouTube para vídeos diários de estilo, lifestyle e desenvolvimento pessoal.