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A amizade com Andrés custou a Tite a Seleção?

Uma amizade custou caro a Tite: custou a vaga para o cargo de treinador da seleção brasileira.

Triste.

O técnico campeão mundial com o Corinthians em 2012 não foi para a Seleção por ter uma ligação direta com o ex-presidente corintiano Andrés Sanchez.

Mas o que isso significa?

Primeiramente é uma imbecilidade.

Demonstra, mais uma vez, a falta de preparo dos retrógrados no comando da Confederação Brasileira de Futebol, casos do presidente José Maria Marin e do vice Marco Polo Del Nero – próximo mandatário da entidade.

Marin e Del Nero trabalharam juntos com Andrés na CBF em 2012, quando o ex-presidente do Corinthians foi diretor de seleções na entidade.

Um desentendimento em virtude da opção de demissão do então técnico Mano Menezes do comando do time Canarinho separou o trio.

Andrés, a favor da permanência de Mano, de um lado e os dois do outro.

A briga os transformou em inimigos com Sanchez agora como um opositor ferrenho ao trabalho feito pela entidade.

Essa briga política foi o motivo pelo qual Tite não está a frente da Seleção.

Contratar Tite, no entendimento de Marin, seria como dar o braço a torcer a Andrés, uma vez que o ex-presidente corintiano sempre foi a favor de Tite, seu amigo pessoal, na Seleção.

Por briguinhas, jogo de cena, politicagem e interesse que o futebol brasileiro não progride.

Os cartolas da CBF pensam pequeno. Não gosto de Dunga no comando e temo pela mentalidade retrógrada dos dirigentes da entidade máxima do futebol brasileiro.

Uma vergonha!

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Marin e Del Nero, o símbolo do atraso no futebol brasileiro