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Autoestima

Como melhorar a sua autoestima em 4 passos simples

Atualmente, é quase clichê – mas é essencial – dizer isso: é necessário que apreciemos e amemos a nossa própria pessoa, tanto quanto é necessário amarmos e apreciarmos aos outros. E, para isso, precisamos ter uma boa autoestima.

Ao mesmo tempo em que estamos tão cientes desse fato que ele quase se tornou um lugar comum, numerosas pessoas indicam que as pessoas estão se sentindo cada vez mais inseguras em relação à sua aparência, à sua inteligência e à sua personalidade.

Os motivos são muitos, entre os quais os sufocantes e inatingíveis padrões que nos são impostos dia após dia, e que tendemos a reproduzir inadvertidamente, mas esse não é o principal foco desse texto.

O que pretendemos, em um primeiro momento, é aconselhar os nossos leitores quanto à maneira através da qual poderão desenvolver, conservar e alimentar uma melhor autoestima e uma maior dose de afetividade por suas próprias pessoas.

1# CONSTRUA A CONFIANÇA EM SI MESMO

A estilista belga Diane von Fürstenberg declarou em certa ocasião que “no momento em que uma mulher se transforma em sua própria melhor amiga, as coisas se tornam muito mais fáceis para ela”.

Substitua mulher por pessoa, e voilà!

E, para se tornar o seu melhor amigo, é necessário que confie em si mesmo. Que amizade sobrevive sem confiança, não é mesmo?

Essa confiança deve manifestar-se de todas as maneiras. Confie na sua aparência. Confie na sua inteligência. Confie na sua capacidade.

E, acima de qualquer coisa, conte sempre consigo mesmo e não tema a solidão. Recear a solidão é uma das coisas que nos levam a cometer os piores erros, entre os quais conservar relacionamentos, sejam eles amorosos ou não, com pessoas que nem mesmo apreciamos.

Portanto, faça como Jane Eyre, a heroína do romance de Charlotte Brontë, que afirma em certo momento da narrativa:

“Eu cuido de mim mesma. Quanto mais solitária, quanto mais desprovida de amigos, quanto mais desamparada estiver, mais me respeitarei”.

O que, é claro, não significa que a autossuficiência e uma boa autoestima demande que você se afaste de amigos, parentes, amores ou o que quer que seja. É justamente o contrário. Aprenda a apreciar a si mesmo e a sua própria companhia, e então será capaz de conviver de maneira muito mais serena e harmoniosa com os demais, amando-os sem depender deles.

Lembre-se, no entanto, de não permitir que essa autoestima se degenere em pretensão ou em arrogância.

Ter um senso muito alto de sua própria importância é algo indesejável, e o ideal é manter sempre uma certa modéstia.

2# ACEITE O SEU PRÓPRIO TIPO DE BELEZA E O DESENVOLVA

Quase todas as nossas insatisfações físicas podem ser corrigidas ou ao menos suavizadas, em geral a partir do auxílio de um profissional e de uma boa dose de força de vontade.

Assim sendo, cuide de si mesmo. Isso realmente dá muito trabalho, mas vale a pena. Não desista de sua capacidade de atrair (a si mesmo e aos outros), acentuando os seus pontos fortes e minimizando os negativos.

Lembre-se também que muitos dos defeitos que imagina possuir são possivelmente fruto de sua imaginação. E, mesmo que não seja o caso, continue a se dedicar à sua aparência. “É possível se acostumar à falta de beleza”, afirmou Coco Chanel certa vez, “mas não à negligência”.

Clarice Lispector costumava dizer que, para sermos felizes com a nossa aparência, precisamos “imitar a nós mesmos”. Isso significa que precisamos descobrir em nossos próprios rostos a pessoa que seríamos se fôssemos mais atraentes, mais únicos, mais inconfundíveis.

Precisamos “criar” o nosso rosto e o nosso estilo tendo como base nós mesmos, e não procurando imitar ou superar outras pessoas. O objetivo não deve ser atingir uma espécie de beleza que nunca poderia ser a nossa, mas ter um “nós mesmos” mais atraentes.

3# LEIA OS GRANDES FILÓSOFOS

Ninguém fará com que você se sinta tão em paz consigo mesmo quanto os filósofos cujas obras temos o prazer de contemplar até os dias de hoje.

Especialmente os estoicos, eu diria. Ao lembrá-lo da fugacidade da vida, eles sem dúvida farão com que você se dê conta do fato de que devemos viver de maneira ao mesmo tempo intensa e serena, nos dedicando às coisas que apreciamos, aceitando as particularidades das pessoas ao nosso redor e ignorando as questões irrelevantes com as quais por vezes nos preocupamos em excesso.

Leia-os! Algumas frases de Sêneca, de Epicteto e de Marco Aurélio serão o bastante para deixá-lo mais sábio e maduro.

4# SAIBA QUE HÁ SEMPRE ESPAÇO PARA O APRIMORAMENTO

Como eu disse, é preciso aceitarmos quem somos – a nossa personalidade, o nosso estilo de beleza e as nossas tendências pessoais devem estar claros para nós, e é imprescindível confiarmos na nossa capacidade.

O que não significa, é claro, que você deve aceitar cegamente todos os seus defeitos e não se esforçar para mudá-los.

Sempre que encontrar em si mesma um aspecto desagradável – como um temperamento muito explosivo ou péssimos hábitos alimentares –, esforce-se para mudar.

Como dissemos inúmeras vezes, ame a si mesmo e se aceite tal como é, mas não permita que isso se transforme em uma espécie de acomodação. Você nunca vai ser perfeito, mas pode dar o seu melhor para chegar o mais perto possível disso. E desenvolver uma boa autoestima é o primeiro passo.

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