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crítica Thor: Amor e Trovão

Crítica | “Thor: Amor e Trovão” tropeça na comédia, mas é um bom entretenimento

Atenção senhores, estão ouvindo esse estrondo? É a crítica de Thor: Amor e Trovão chegando com tudo aqui no El Hombre! Depois de dois filmes mais “sombrios”, parecia que o Thor não conseguia a atenção do público. E solução encontrada foi dar um tom mais cômico ao personagem, que aparentemente, deu certo em Thor Ragnarok. Como já diz o ditado: “em time que está ganhando, não se mexe”, não é mesmo? Mas parece que dessa vez, o diretor Taika Waititi exagerou nas piadas, tornando Thor: Amor e Trovão em uma comédia romântica sem graça. Mas longe de ser um filme ruim, a produção tem seus pontos altos, que certamente vai agradar muitos fãs dos quadrinhos.

A convite da Disney, fomos conferir em primeira mão Thor: Amor e Trovão. Vale lembrar que a pandemia está sendo superada a cada dia, portanto a sessão foi realizada com todos os protocolos de segurança. Tais medidas se estendem para todos os cinemas brasileiros para que você possa se divertir com segurança.

Confira nossa crítica (sem spoilers) de Thor: Amor e Trovão, que já está em exibição nos cinemas.

crítica Thor: Amor e Trovão
Será que Thor conseguirá ficar muito tempo sem se meter em alguma confusão?

SINOPSE DE “THOR: AMOR E TROVÃO”

Thor (Chris Hemsworth) está em uma jornada diferente de tudo que ele já enfrentou: a busca pelo autoconhecimento. Mas sua aposentadoria é interrompida por um assassino galáctico conhecido como Gorr, o Carniceiro dos Deuses (Christian Bale), que busca a extinção dos deuses. Para combater a ameaça, Thor pede a ajuda do Rei Valquíria (Tessa Thompson), Korg (Taika Waititi) e da ex-namorada Jane Foster (Natalie Portman), que, para a surpresa dele, inexplicavelmente empunha seu martelo mágico, Mjolnir, sendo a Poderosa Thor.

crítica Thor: Amor e Trovão
O ator Christian Bale (de “Batman: O Cavaleiro das Trevas”) está irreconhecível como Gorr, o Carniceiro dos Deuses

UMA HISTÓRIA DIVERTIDA, MAS SEM GRAÇA….

O diretor Taika Waititi reformulou todo o contexto do personagem Thor, tirando toda a parte melodramática que os dois primeiros filmes continham. De certa forma, combinou bastante essa mudança (convenhamos, falar de um cara que voa empunhando um martelo, não dá pra se levar muito a sério, né?). Muita coisa funcionou em Thor Ragnarok, e Taika tenta repetir aqui em Thor: Amor e Trovão. O problema, é que uma piada engraçada contada duas vezes para a mesma pessoa, se perde a graça.

Algumas piadas até arrancam boas gargalhadas, mas algumas outras dão vergonha alheia. E o tom cômico acaba atrapalhando um pouco o desenrolar da história. O excesso de comédia tira toda a carga dramática que algumas cenas pedem, e o espectador não consegue levar a sério o que se vê na tela, mesmo que seja algo verdadeiramente emotivo. Isso acaba pesando (bastante) no resultado final de Thor: Amor e Trovão, pois se o próprio filme não se leva a sério, quem dirá o espectador…

crítica Thor: Amor e Trovão
Jane Foster agora é a Poderosa Thor. Mas calma, tudo tem uma explicação

UM FILME QUE TRANSBORDA ENTRETENIMENTO!

Por mais que o humor seja um dos “problemas” de Thor: Amor e Trovão, ele consegue se destacar com outros pontos positivos. Se tivéssemos que resumir o filme em duas palavra, certamente seria “puro entretenimento”. Mesmo que não seja uma produção memorável da Marvel Studios, Thor: Amor e Trovão é daqueles filmes em que o público vai se divertir bastante dentro da sala de cinema.

Se você é fã dos quadrinhos, pode esperar várias referências a mitologia que envolve os deuses. E isso é algo extremamente positivo, já que tais personagens/histórias são bem presentes no que se diz respeito ao Thor. E até então, foram pouco explorados nas telonas.

Já em relação ao time de atores, não poderia dar errado. Chris Hemsworth já se tornou a personificação do Thor “zoeiro” e está bem a vontade em cena. A grande surpresa de Thor: Amor e Trovão é Natalie Portman, que agora volta como a Poderosa Thor. Mesmo que o roteiro não seja tão elaborado, o carisma (e empolgação) da atriz vai te convencer e fazer com que você se apaixone pela personagem. Agora, quem rouba a cena é Christian Bale, como o vilão Gorr, o Carniceiro dos Deuses. O ator faz um trabalho tão impecável, que mesmo estando em um filme de comédia, consegue impactar o espectador. Certamente, depois de Thanos, é um dos melhores vilões do MCU.

Com um visual colorido, uma história frenética e embalado a grandes sucessos do Rock ‘n’ Roll, Thor: Amor e Trovão se torna uma divertida viagem pelo universo dos deuses, que a Marvel ainda vai ter muito o que explorar. E sim, aguardamos ansiosamente pelos próximos capítulos!

NOTA: Thor: Amor e Trovão conta com DUAS cenas pós-créditos. Ambas são muito boas e valem a pena conferir.

Gostou de nossa crítica de Thor: Amor e Trovão? Fique ligado que traremos mais conteúdos neste formato!

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