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Ele é o atleta mais bem pago do planeta

O boxe ainda está longe de ser o “primo pobre” do UFC

O UFC se vangloria de estar bombando na mídia, premiando seus atletas com caches extraordinários e em alta no mundo do esporte — postulando, de maneira pejorativa, o boxe como o “primo pobre” da indústria das lutas. Os apaixonados pelo octógono também colocam Anderson Silva e Jon Jones como os principais lutadores do planeta. Sim, eles são excelentes. Mas a verdade é que falta muito para chegarem perto do americano Floyd Mayweather, que segue invicto há 17 anos e tem uma fortuna estimada em US$ 500 milhões.

O combate do Floyd “Money” contra o mexicano Saul Canelo Alvarez, na madrugada do último sábado (14) para domingo, rendeu nada menos que a mixaria de US$ 132 milhões para os organizadores do evento. Só para entrar no ringue, Mayweather recebeu US$ 42 milhões. Ano passado, ele faturou US$ 100 milhões em duas lutas, além de um pequeno mimo de US$ 150 mil, que é o cinturão de três quilos de ouro maciço.

E mesmo assim, o milionário UFC segue se vangloriando com a “alta” bolsa paga ao brasileiro Anderson Silva, na luta em que perdeu o título do UFC para Chris Weidman. O Spider recebeu US$ 600 mil. Agora se, mesmo assim, os aficionados por UFC ainda não deram o braço a torcer para a modalidade de luta que consagrou Muhammad Ali, também não viram o embate deste último fim de semana entre Floyd e Canelo.

Os dois pugilistas entraram no ringue invictos. O americano tinha 44 vitórias (26 por nocaute), enquanto o mexicano acumulava 42 triunfos (30 nocautes) e um empate. Parou Las Vegas e foi uma das lutas mais vistas da história do boxe. Não podia dar outra coisa: mais uma vitória de Floyd em uma luta de muita qualidade e emoção. Como era previsto, a experiência e o talento do americano – atleta mais bem pago do mundo dos esportes – prevaleceu mais uma vez. Venceu por maioria dos votos dos juízes e conquistou seu nono título mundial. Pois é, hombres, acho que Floyd está gostando de ser o “primo pobre” de Jones e Silva.