A leitura de ficções, embora muitas vezes vista como passatempo dispensável, pode ser um poderoso instrumento de crescimento pessoal para o público masculino. Pesquisas internacionais e nacionais mostram que, a leitura em si traz inúmeros benefícios a saúde. Ao ler romances e contos, você treina a capacidade de compreender as pessoas — um diferencial que se traduz em menos mal-entendidos seja no trabalho, em casa ou nas amizades em geral.
Navegar por histórias fictícias permite ao leitor expandir seu universo interno. Você pode se enriquecer ao mergulhar nas emoções de personagens variados, trabalhar sua capacidade de compreensão sentimentos não tão óbvios no cotidiano masculino, ganhar vocabulário, criatividade e reduzir a ansiedade.
Empatia afiada é vantagem competitiva
Homens querem resultados. E a empatia é uma vantagem real sendo uma das softskill mais desejadas nas grandes empresas. Quem lê ficção acerta mais rápido como responder às pessoas — seja no trabalho, na mesa do bar ou em casa. O portal UOL publicou uma matéria que destaca que quanto mais ficção você lê, melhor fica na tarefa de entender o que você e os outros sentem, diluindo mal-entendidos e evitando conflitos.
No Brasil, estudos da USP e da UFPB corroboram essa conclusão: quem lê mais ficção desenvolve maior repertório emocional, reconhecendo nuances e fortalecendo a tal da empatia. Em um mundo em que modelos masculinos muitas vezes priorizam força e controle, a empatia literária se apresenta como uma estratégia eficaz para se conectar de forma mais humana — e emocionalmente saudável.
O pesquisador Vincent Straub, da Universidade de Oxford, destacou que a valorização da autocontenção emocional — geram impactos negativos na saúde do homem. Ele defende que a leitura de literatura oferece acesso a uma vida emocional mais rica e reflexiva. Ele ainda propõe que mais homens compartilhem publicamente suas leituras e que escolas e bibliotecas incentivem a prática desde cedo.
Impactos na saúde geral
Ler um livro de ficção pode ser como conversar com alguém em silêncio. Uma matéria sobre o assunto da Forbes reforça que a leitura como hábito por si só, melhora inteligência, reduz ansiedade, ajuda no sono e de quebra aumenta a longevidade.
Quem lê algumas páginas por dia melhora humor e clareza mental. E se falta companhia, o livro preenche esse vazio. É um jeito eficiente de escapar dos algoritmos das redes sociais que só ampliam a ansiedade.
Além de melhor trato com as pessoas, ler ficção reforça seu raciocínio. Estudos mostram que histórias estimulam criatividade, vocabulário e capacidade de resolver problemas — qualidades valorizadas em qualquer área da vida.
