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Ele faz jus ao hype

Jogamos 12 horas seguidas de “Call Of Duty: Ghosts”

Pedro Cohn Diretor de Negócios

Doze horas seguidas jogando o novo Call of Duty: essa é minha missão para hoje. Sou adepto da série há muito tempo. Acompanho os jogos da franquia desde a sua primeira edição, em 2003. E não posso negar que os trailers e vídeos de Ghosts me deixaram muito empolgado. Resolvi, então, fazer este mergulho intenso no game e ver se ele realmente oferece o que é prometido.

1:03

O mundo inteiro teve o jogo liberado à meia-noite local, menos o Brasil. Droga. Isso é um balde de gelo nos meus planos. Agora é esperar até as 6 da matina para começar a maratona. Vou fazer isso jogando MW3 ou vendo alguns filmes.

6:00

O jogo já estava no pré-load. Depois de 5 minutos de descompactamento, começou a maratona. Alguns amigos estão reclamando que estão tendo que baixar o jogo inteiro de novo, mas por aqui está tudo certo.

7:11

Como esperado, os servidores não estão aguentando o tranco: 5 jogos seguidos que deram crash. Mas vou continuar tentando. Nem que eu tenha que ficar doze horas em jogos que dão pau, cumprirei minha palavra.

7:45

Primeira partida que fui até o final. Consegui ficar em primeiro. E de quebra um KEM Strike no mapa Strike, aquele que muda o mapa inteiro. O mapa fica parecendo meu quarto depois de duas ou três horas sem arrumar.

8:24

A coisa está começando fluir. O rifle de assalto honey badger é um espetáculo. Ele já vem com um silenciador embutido. Até agora, é minha arma preferida. Mas ainda tenho muito tempo para mudar de ideia.

9:01

Ainda estou me sentindo completamente perdido nos mapas. Eles são bem maiores que os dos CODs anteriores. Isso é bacana, mas o problema é decorar todos eles.

10:12

Dá para perceber com muita clareza que o motor gráfico precisa ser otimizado. Muito frames drops e travadinhas estão acontecendo. Espero que a produtora do game resolva isso rápido, pois atrapalha muito a fluidez do jogo.

11:01

Meu jogo está começando a ficar estável e as partidas não estão mais dando tantos crashs, porém continuo mais perdido nos mapas do que surdo em um jogo de bingo.

12:02

O cansaço já bateu. Preparando para almoçar alguma coisa rápida e tomar o primeiro Red Bull.

13:15

Lá se vai um punhado arroz, feijão, alguns brócolis, um pão de queijo e 250 ml de energético. Estou cansado, mas agora chegaram uns amigos para jogar junto, o que meu deu um gás a mais.

14:34

O pão de queijo não caiu bem, hora de tomar o segundo energético.

15:37

Viciei no modo Crancked. Ele funciona assim: quando você mata um player tem 30 segundos para matar outro, caso contrário você explode. A cada ponto você ganha velocidade. É um modo de jogo bem frenético, do jeito que eu gosto.

16:00

É, meu amigo, já não estou mais rendendo. Meus reflexos estão pela metade. Pelo menos já dei um nome para o cachorro de assalto: Lex. Uma homenagem a um colega de El Hombre.

17:02

Falta apenas uma hora. Não sei se estou feliz ou triste que essa experiência está chegando ao seu final. Estou me divertindo muito jogando Ghosts.

18:00

Acabou. Parei de jogar. Estou super cansando e meio zonzo, mas por causa do pão de queijo. Vou tomar uma ducha e capotar até umas 21h. Quando acordar vou comer alguma coisa e, quem sabe, se não tiver mais nada pra fazer, jogar mais um pouco.

Depois de tantas horas jogando, muita gente perguntou se eu gostei do game. Achei muito bom, fluido, rápido e com gráficos interessantes. Mas não é perfeito. Os mapas grandes fazem você ficar procurando inimigos por um bom tempo sem encontrar ninguém para atirar. Ainda assim, será o game que eu mais jogarei até novembro do ano que vem, quando deve sair o novo Call of Duty. Agora me deem licença que vou dormir, para recuperar a energia e — quem sabe — engatar em mais uma maratona.