5 motivos para assistir “Jurassic World: Recomeço”, continuação da clássica franquia

Uma nova aventura jurássica com doses equilibradas de ação, nostalgia e tensão sob a direção de Gareth Edwards

  • Desta vez, a expedição se passa em uma ilha remota para extrair sangue de três dinossauros gigantes – um enredo simples, mas funcional.
  • A aura de medo e a tensão surgem em cenas que lembram o terror clássico da franquia.
  • O novo elenco conta com nomes fortes do cinema (como Scarlett Johansson), trazendo novas dinâmicas e histórias diferentes.

Atenção fãs de dinossauros, tem estreia jurássica nos cinemas! Jurassic World: Recomeço promete trazer de volta o espírito aventureiro que consagrou a franquia original. E de fato, consegue – mesmo com uma trama simples e cheia de clichês. A história acompanha Zora Bennett, Duncan Kincaid e Henry Loomis, contratados para capturar amostras genéticas de três dinossauros – Quetzalcoatlus, Mosasaurus e Titanossauro – para uma vacina revolucionária. No meio dessa missão, surge uma família à deriva, que se une ao time em situações imprevisíveis.

Já conferimos Jurassic World: Recomeço e listamos 5 motivos (sem spoilers) que fazem desta nova produção, um promissor retorno da franquia aos cinemas.

1. Dinossauros, muitos dinossauros!

Sim, a principal razão para conferir Jurassic World: Recomeço é a quantidade absurda de dinossauros em cena. Desde o primeiro instante, o filme entrega sequências visuais impactantes com criaturas novas, como o Distortus Rex. Além dele, a produção dá foco em mais três dinossauros (Titanossauro, Mosassauro e Quetzalcoatlus), sendo os verdadeiros protagonistas do filme – e que garantem as melhores cenas. A variedade de espécies é bem construída com o uso de efeitos práticos e CGI, dando a sensação de que eles existem de verdade. Afinal, essa qualidade técnica sempre foi um diferencial da franquia, e se faz presente aqui.

2. Cenas de ação dignas da franquia

Por mais adorada que seja a franquia, é fato que as sequências de ação e suspense foram ficando um tanto quanto desagastadas nas últimas produções. Mas agora, Jurassic World: Recomeço resgata esses momentos de volta. Espere por perseguições em túneis, confrontos na água, tensão no meio da mata e um dos momentos mais pedidos pelos fãs: a fatídica cena do rio, em que existe no livro original, mas foi cortada do primeiro Jurassic Park. E sinceramente, só essa cena já vale o seu ingresso.

3. Boa direção de Gareth Edwards, que sabe manter a tensão

Edwards sabe manter a tensão em seus filmes, além de conseguir trabalhar bem com “gigantes”. Ele é o mesmo diretor de Godzilla e Rogue One, e sempre utiliza o silêncio antes de liberar o caos, garantindo tensão e um impacto visual como ninguém. E de fato, seu estilo de filmagem remete bastante ao de Spielberg, mas com uma carga mais enérgica. O resultado? Cenas lindíssimas e cheias de adrenalina, que reforçam a atmosfera intensa e nostálgica da franquia.

4. Novo elenco, novos personagens, novas histórias

Essa é a terceira leva de atores que a franquia recebe – afinal de contas, já se passaram mais de 30 anos desde a produção original. Agora, temos Scarlett Johansson como Zora, demonstrando versatilidade física como ninguém. A atriz, que já fez de tudo um pouco em Hollywood, prova que também consegue fugir de dinossauros. Já Mahershala Ali poderia ter mais destaque, mas dentro do que pode, traz equilíbrio emocional necessário ao grupo. Porém, o destaque fica por conta de Jonathan Bailey, que rouba a cena ao transmitir encantamento e curiosidade científica, lembrando antigos grandes nomes da saga. E pode ter certeza, se você for fã de dinossauros, vai se emocionar com ele. 

5. Referências sutis à franquia

O roteiro incorpora com sutileza diversas homenagens aos filmes clássicos, sendo um deleite para os fãs mais fervorosos. Seja em momentos que lembram Jurassic Park, ou que fazem ligação a Jurassic World. Porém, não chegam a atrapalhar ou roubar o foco da nova trama. Tudo é muito sútil, feito na medida para encantar e conectar os pontos. Jurassic World: Recomeço conta com cenas que parecem ter saído diretamente dos anos 90, mas com toques de modernidade, sendo o equilíbrio perfeito entre legado e inovação. 

Veredito final

Jurassic World: Recomeço entrega um entretenimento competente: dinossauros interessantes, ritmo intenso, boa direção e elenco afiado. Sem revolucionar, o filme cumpre bem seu papel de reiniciar a franquia com respeito ao legado e uma boa dose de diversão. Não é um marco no cinema (está bem longe disso), mas se você procura por ação e tensão com seres pré‑históricos – com toques de nostalgia – tem tudo para valer a ida ao cinema.

Curiosidades

  • A versão mutante do Distortus Rex é um dos monstros mais bizarros criados, desde os primeiros filmes da saga.
  • A nova trilha sonora traz clarinetes, reafirmando a ligação com temas clássicos de Spielberg, composta por Alexandre Desplat.
  • David Koepp, responsável pelo roteiro do primeiro Jurassic Park, retorna ao mesmo posto no novo filme.
Erik Wallker
Erik Wallker
É o viking geek do El Hombre. Apaixonado por filmes e coleções, viaja em cada frame que é captado por seus olhos no cinema.

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