Produção da Marvel explora a tênue linha entre o bem e o mal de forma satisfatória
A Marvel Studios apresenta Thunderbolts*, uma produção que foge do convencional ao reunir personagens com passados conturbados em uma narrativa mais sombria e introspectiva. Dirigido por Jake Schreier e com roteiro de Eric Pearson e Joanna Calo, o filme estreou nesta semana nos cinemas brasileiros, trazendo uma abordagem diferenciada dentro do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU).
Na trama, Yelena Belova (Florence Pugh) lidera um grupo formado por Bucky Barnes (Sebastian Stan), Guardião Vermelho (David Harbour), Fantasma (Hannah John-Kamen), Treinadora (Olga Kurylenko) e John Walker (Wyatt Russell). Manipulados por Valentina Allegra de Fontaine (Julia Louis-Dreyfus), eles se veem forçados a trabalhar juntos em uma missão que os confronta com seus próprios demônios. Já conferimos Thunderbolts* e listamos 5 motivos (sem spoilers) que fazem da nova produção da Marvel Studios um novo triunfo!
Thunderbolts* apresenta uma narrativa direta, centrada na formação e evolução de um grupo de anti-heróis. A simplicidade da trama permite um aprofundamento nas motivações e conflitos internos dos personagens, explorando temas como redenção, culpa e identidade. A ausência de subtramas excessivas contribui para uma experiência mais focada e envolvente. Isso faz com que a trama seja mais “pé no chão”, e ao mesmo tempo, interessante dentro do universo Marvel.
O filme conta com performances marcantes de Florence Pugh, Sebastian Stan e David Harbour, que trazem profundidade e nuance aos seus personagens. A química entre o elenco é evidente, e cada ator consegue transmitir as complexidades emocionais de seus papéis. Destaca-se também Lewis Pullman como Bob, cuja atuação adiciona camadas intrigantes – já que seu personagem é extremamente importante para o desenvolvimento central da trama.
As sequências de ação em Thunderbolts* são bem coreografadas e executadas, equilibrando intensidade e realismo. A direção de Jake Schreier opta por uma abordagem mais contida, evitando exageros visuais e priorizando o impacto emocional das cenas. A fotografia de Andrew Droz Palermo complementa essa estética, utilizando uma paleta de cores mais sóbria para refletir o tom do filme. Além disso, espere por ótimas cenas de embate corpo a corpo, que são capazes de tirar o fôlego.
O longa se destaca ao abordar questões contemporâneas, como saúde mental, trauma, isolamento e busca por propósito. Cada personagem lida com cicatrizes emocionais profundas, refletindo lutas internas que vão além dos confrontos físicos tradicionais dos filmes de super-heróis. Essa abordagem confere ao filme uma profundidade emocional rara no gênero, permitindo uma conexão mais genuína com os personagens e suas jornadas pessoais. Tal abordagem é tão bem executa, que consegue emocionar e causar reflexão na medida certa.
Thunderbolts* está recebendo avaliações positivas da crítica, com destaque para as atuações e a abordagem diferenciada dentro do MCU. No Rotten Tomatoes, o filme alcançou uma pontuação de 89% com base em 145 críticas, sendo considerado “Certified Fresh”. Além disso, a aceitação do público também está sendo positiva, chegando a 95%, uma nota relativamente alta para uma produção do gênero.
OBS: Lembrando que Thunderbolts* já está e exibição nos cinemas e conta com DUAS cenas pós-créditos (ótimas, por sinal).
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