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Até quando veremos erros de arbitragem?

Thiago Sievers Head de Parcerias

Se tem algo que eu não entendo no futebol é a resistência em adotar a tecnologia na arbitragem. Nós podemos gastar desnecessariamente 2 bilhões para construir um estádio, mas não podemos investir alguns milhões para auxiliar os juízes em sua função dentre de campo.

A Copa do Mundo teve seus primeiros três jogos realizados até agora – e todos tiveram erros grotescos da arbitragem. Apenas a partida da seleção brasileira foi influenciada diretamente pelo equívoco, mas isso não altera a gravidade desse cenário obsoleto. O México teve dois (2!) gols mal anulados e a Espanha teve um pênalti a favor (convertido) que não aconteceu.

Eu sei que esse já é um ponto batido, mas as autoridades não fazem nada e os problemas se acumulam como moscas em carne podre. Para não dizer que os caras não fazem nada, nessa Copa foi introduzido o recurso eletrônico que identifica se a bola realmente atravessou a linha do gol ou não. Já é um avanço – mas muito pequeno. Tanto que não serviu para evitar os problemas que tivemos nos primeiros 270 minutos da competição.

Por que não seguir o exemplo de práticas como basquete, futebol americano, tênis, que adotaram a tecnologia em prol de um esporte mais competitivo e honesto?

Como já falei aqui em outra oportunidade, alguns são a favor da arbitragem puramente humana dentro dos gramados argumentando que torna o futebol mais emocionante. Mas não penso que precisamos desse recurso para fazer do maior esporte do mundo emocionante.

Pelo contrário, eu penso que isso é extremamente frustrante, desestimulante, injusto. Jogos, taças, campeonatos já foram decididos no apito. Só quem realmente gosta de futebol sabe como é torturante ver seu time perder por um gol que a regra não permite acontecer.

Vamos ver quantas besteiras ainda teremos que presenciar antes do pessoal investir em algo que realmente interessa para o esporte. Porque elefantes brancos podem até ser interessantes – mas para poucos.