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enola holmes netflix
O filme está fazendo sucesso na Netflix

Enola Holmes e seu irmão Sherlok

Pedro Nogueira Editor-Chefe

Esses dias estreou na Netflix “Enola Holmes”. Nem me passou pela cabeça que tinha alguma relação com o detetive Sherlock, só fui descobrir ao ver acidentalmente o trailer. Isso despertou meu interesse e acabei assistindo.

Minha opinião? É um filme ok. Não se compara à série “Sherlock”, com o Benedict Cumberbatch, ou aos filmes com Robert Downey Jr. no papel do detetive. Mas achei divertido, apesar de ter ficado decepcionado com o Sherlock do Henry Cavill. Para compensar, a atriz Millie Bobby Brown (de “Stranger Things”) estava muito bem no papel de Enola.

ENREDO BÁSICO DO FILME

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Henry Cavill (direita) deixou a desejar como Sherlock Holmes, comparado com Benedict Cumberbatch (esquerda) e Robert Downey Jr. (centro)

O enredo básico do filme é o seguinte: Enola Holmes é uma adolescente de 16 anos que mora com a mãe no interior da Inglaterra. Um dia ela acorda — e a mãe sumiu. Então Enola ela chama seus irmão (Sherlock e Mycroft) para ajudá-la a encontrar a mãe perdida. Só que eles decidem mandá-la para estudar num internato, enquanto eles próprios procuram pela mãe. Ela não gosta da ideia e foge, para fazer sua própria investigação, ao mesmo tempo em que se esconde dos irmãos.

Pesquisando mais sobre o filme, fui entender porque eu nunca ouvira falar de Enola: a personagem não foi criada por Arthur Conan Doyle (1859-1930), o escritor que inventou Sherlock Holmes. Na verdade, é fruto de uma fanfic da escritora Nancy Springer, de 2006. Mas o sucesso da história foi tão grande que acabou virando filme da Netflix.

FAMÍLIA DE POLÍMATAS

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Millie Bobby Brown foi muito bem no papel de Enola, a irmã caçula de Sherlock

Apesar de eu ter achado o filme mediano (nota 6, eu diria) recomendo assisti-lo. Por quê? Ele capta a essência do que significa ser um polímata e as portas que isso abre em nossa vida.

E não estou falando apenas do próprio Sherlock, mas também da sua mãe e irmã. Elas treinam artes marciais juntas, fazem experimentos químicos, leem os grandes romances e tratados da literatura, pintam quadros, estudam botânica, jogam xadrez

Ser polímata é exatamente isso: ter uma curiosidade insaciável, cultivar a paixão por aprender coisas novas. E sem se restringir a um único assunto, mas expandindo o seu interesse para diversas áreas. Como Enola e Sherlock fazem.

***

O trailer, para quem estiver interessado: