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Essa coleira promete traduzir a linguagem do seu cachorro

Thiago Sievers Head de Parcerias

Às vezes basta uma ligeira expressão facial para você entender o que seu cachorro quer. Ou então um movimento das orelhas ou do rabicó.

No entanto, a fantasia de levar o cão a falar um dia parece mesmo não ter fim.

Desenhos e filmes já reproduziram em seus roteiro fictícios incontáveis aparelhos que auxiliam os cães a expressarem com mais clareza o que desejam. Muitas vezes verbalizando mesmo.

E agora a ciência pretende fazer isso se tornar realidade.

Pesquisadores da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, desenvolveram uma coleira que tem o objetivo de traduzir a linguagem animal.

Na realidade, isso não é uma novidade. No ano passado um pessoal da Suécia já havia lançado um projeto semelhante num site de crowdfunding.

A coleira americana ainda não chegará no nível de tornar essas informações verbais. Contudo, promete que nossa vida para entender os cachorros ficará bem mais fácil.

O equipamento é capaz de medir dados sobre a saúde do animal e mudanças em seu organismo, como temperamento e batimentos cardíacos.

Somado a isso um estudo de anos sobre o comportamento dos cachorros (envolvendo latidos e sinais corpóreos), os cientistas tiveram informações suficientes para criar uma plataforma que pudesse juntar todos esses dados e traduzi-los aos humanos.

“Os cachorros se comunicam primariamente por linguagem corporal, e um dos nossos desafios foi desenvolver sensores que nos diriam sobre seus comportamentos ao observar suas posturas”, diz o professor de ciências da computação e co-autor do trabalho Dr. David Roberts.

Isso poderia ajudar a diminuir os níveis de estresse dos bichos, por exemplo.

Um protótipo já está em funcionamento, mas o pessoal ainda está aprimorando alguns aspectos e desenvolvendo mais aplicativos.

Ainda nesse equipamento há uma tecnologia que permite que o animal também compreenda melhor os sinais de nós humanos. É o caminho inverso. Incrível!

E então nossa função intuitiva vai toda para o vinagre. Rendemos garças à objetividade!