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Gabriel Medina: o novo ídolo do esporte nacional

Nasce um mito. Um verdadeiro herói do esporte nacional. Esse posto foi conquistado com louvor por todo esforço, talento e dom de Gabriel Medina. O jovem de apenas 20 anos entra para o mesmo hall de Gustavo Kuerten, Popó e César Cielo, ciente que tem potencial para virar uma lenda, assim como é Ayrton Senna.

Quis o destino que garoto natural de Maresias, litoral norte paulista, conquistasse o primeiro título brasileiro na elite mundial do surfe em um local paradisíaco (o Havaí) e com ajuda de um colega argentino naturalizado brasileiro, o Alejo Muniz – que eliminou na etapa havaiana os únicos concorrentes que poderiam tirar o título de Medina (Mick Fanning e Kelly Slater).

Nunca vi uma comoção tão grande pelo surfe, esporte tão pouco divulgado no Brasil.

Acompanhei a conquista do título na redação da TV Bandeirantes ao lado de colegas apaixonados por esporte em geral com mais euforia até do que nas partidas da seleção brasileira na Copa do Mundo. Ninguém ali era entendido do assunto, mas todos vibraram com a conquista como se fossem fãs incondicionais de Medina. E, na verdade, viramos.

Precisamos de ídolos e heróis. Queremos ídolos e heróis. E Medina conseguiu nos proporcionar isto. Esperei somente para ver a capa de todos os jornais na manhã de sábado para ver o tamanho da repercussão do feito do jovem. E foi estrondosa, para minha alegria.

Fez-nos esquecer, ao menos um pouco, das notícias escandalosas e tristes das páginas políticas. E que não me venham reclamar que precisamos nos preocupar com outros assuntos sociais mais importantes. É verdade, precisamos – mas precisamos de mais “Medinas”também.

Foi lindo ver o jovem ser carregado nos braços de torcedores brasileiros que estiveram no Havaí. Demonstra o quanto o povo abraçará a partir de agora este novo mito esportivo.

Ele é o verdadeiro “hombre” e ouso dizer que nos dá a sensação de prazer que desejávamos ver com o título da seleção brasileira na Copa do Mundo disputada aqui no país.

Parabéns, Medina! Marcou um “golaço” na história do esporte nacional.