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quarta-feira, maio 15, 2024
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Melhores duelos de faroeste: os momentos icônicos do gênero

Desde o surgimento do cinema, os filmes de faroeste têm cativado o público com suas narrativas de aventura, bravura e justiça. Um dos elementos mais marcantes do gênero são os duelos, momentos de tensão e adrenalina que costumam culminar em um confronto final entre o herói e o vilão. Neste texto, vamos listar alguns dos duelos mais icônicos do cinema de faroeste e analisar o impacto desses momentos na história do cinema. Confira!

1# “O BOM, O MAU E O FEIO” (1966)

O primeiro duelo da nossa lista é o confronto final em O Bom, o Mau e o Feio, dirigido pelo mestre Sergio Leone. Na cena, os personagens Blondie (Clint Eastwood), Tuco (Eli Wallach) e Angel Eyes (Lee Van Cleef) se enfrentam em um cemitério abandonado em busca de um tesouro escondido. A sequência é uma aula de direção, com Leone usando o som, o silêncio e o movimento de câmera para criar uma tensão crescente até o momento do confronto. Além disso, a cena é repleta de simbologia, com os personagens representando respectivamente o bom, o mau e o feio, em um jogo de moralidade e relativismo que marca a obra de Leone.

2# “POR UM PUNHADO DE DÓLARES” (1964)

Outra cena memorável do gênero é a do relógio, em Por um Punhado de Dólares, também dirigido por Leone. Na cena, o personagem Joe (Clint Eastwood) espera pelo relógio para enfrentar seus inimigos em uma rua deserta. A cena é uma das mais tensas do cinema, com Leone utilizando a trilha sonora e o som ambiente para aumentar a expectativa do público. Além disso, o diretor usa recursos visuais para mostrar a perspectiva dos personagens e criar um senso de espaço e tempo, até que finalmente o duelo acontece. A cena se tornou um ícone do gênero e influenciou muitos outros filmes de ação e suspense.

3# “OS SETE SAMURAIS” (1954)

Embora o gênero de faroeste seja tipicamente associado ao cinema americano, um dos duelos mais emocionantes da história aconteceu em um filme japonês: Os Sete Samurais, de Akira Kurosawa. Na cena final, os samurais enfrentam os bandidos em uma batalha épica que envolve estratégia, coragem e sacrifício. O duelo é um exemplo de como o cinema pode transcender fronteiras culturais e emocionar espectadores de todo o mundo. Além disso, a influência dos filmes de faroeste no cinema japonês é evidente, com a obra de Kurosawa sendo comparada a obras de John Ford e Howard Hawks.

4# “ONDE COMEÇA O INFERNO” (1950)

Outro duelo marcante é o do filme Onde Começa o Inferno, de Howard Hawks. Na cena final, o xerife (Gary Cooper) enfrenta o vilão (Ian MacDonald) em um confronto que não segue as regras convencionais do gênero. O duelo é um exemplo de como os filmes de faroeste podem subverter expectativas e desafiar convenções narrativas, criando momentos de tensão e surpresa para o público. A cena também reflete a mensagem do filme sobre a importância da coragem e da justiça, independentemente das circunstâncias.

5# “MEU ÓDIO SERÁ SUA HERANÇA” (1969)

Meu Ódio Será sua Herança se passa no final do século XIX, durante a era da expansão para o oeste nos Estados Unidos. O enredo gira em torno de um grupo de ex-fora da lei liderado pelo carismático Pike Bishop (interpretado por William Holden), que planejam um grande assalto a um banco. Ao mesmo tempo, eles são perseguidos por um grupo de caçadores de recompensas contratados pelo banco, liderados por Deke Thornton (Robert Ryan), um ex-companheiro de Pike.

O filme é conhecido por sua violência gráfica e sua abordagem sombria e realista do Velho Oeste americano. Peckinpah desafia as convenções do gênero de faroeste ao mostrar a brutalidade da violência, em vez de romantizar os duelos e tiroteios. O uso da câmera lenta e dos cortes rápidos nas cenas de violência se tornaram marcas registradas do estilo de Peckinpah, influenciando muitos outros filmes de ação e violência desde então.

A cena final do filme, que é também um dos duelos mais icônicos do gênero, acontece quando Pike e seu grupo são cercados pelos caçadores de recompensas em um campo aberto. O confronto que se segue é um banho de sangue, com ambos os lados sofrendo baixas em uma luta desesperada. A cena se destaca pela sua brutalidade, realismo e simbolismo, marcando o fim de uma era e o início de um novo capítulo na história do faroeste americano.

6# “BRAVURA INDÔMITA” (2010)

Dirigido pelos irmãos Coen, o filme é uma adaptação do livro de mesmo nome de Charles Portis e conta a história de uma garota de 14 anos que contrata um delegado bêbado e um pistoleiro para capturar o assassino de seu pai. Uma cena memorável é o confronto entre o personagem de Jeff Bridges e o vilão, interpretado por Barry Pepper, em que os dois se enfrentam em uma luta corpo a corpo em um penhasco. A cena é um exemplo de como os diretores conseguiram homenagear o gênero de faroeste ao mesmo tempo em que o subverteram com seu estilo único.

7# “ERA UMA VEZ NO OESTE” (1968)

Por fim, não poderíamos deixar de mencionar a cena do confronto em Era uma vez no Oeste, também dirigido por Sergio Leone. Na cena, os personagens se enfrentam em uma estação de trem abandonada, em um duelo que mistura violência e poesia. Leone utiliza a música, a paisagem e a linguagem corporal dos atores para criar uma cena que é ao mesmo tempo violenta e bela, um exemplo da habilidade do diretor em criar imagens marcantes e emocionantes.

CONCLUSÃO

Em suma, os duelos são uma parte essencial dos filmes de faroeste, momentos que criam tensão, simbolismo e emoção para o público. Através dos exemplos apresentados neste texto, é possível ver como os diretores utilizaram recursos visuais, sonoros e narrativos para criar cenas que se tornaram ícones da cultura popular. Os duelos de faroeste são mais do que simplesmente confrontos entre heróis e vilões, são momentos de arte e entretenimento que continuam a encantar espectadores de todas as idades. E para você, qual o seu momento favorito?

Erik Wallker
Erik Wallker
É o "viking geek" do El Hombre! Apaixonado por filmes e coleções, viaja em cada frame que é captado por seus olhos no cinema.