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Não deposite sua felicidade nas costas dos outros

Thiago Sievers Head de Parcerias

Você já parou para pensar o que espera de um relacionamento? Responde aí, o que você espera da sua parceira? Ou, para as mulheres, o que você espera do seu homem?

Se você respondeu “que ele me faça feliz”, bééé, sinal vermelho!

Ninguém pode te fazer feliz. E se alguém te fizer feliz, tenho que lhe informar com pesar no coração: você está emocionalmente dependente. E não há coisa pior nessa vida.

O problema é que a dependência não é péssima apenas para o dependente, mas também para a outra pessoa, que recebe em suas costas o peso da felicidade alheia.

Isso não é amor – é sacanagem! É tipo que falar: “Olha, querido, tenho um presente especial para você: minha felicidade. Cuide bem dela e faça tudo o que eu quiser, ok?”

Sério, não queremos nos sentir obrigados a suprir as expectativas emocionais da parceira. Esse sentimento de dever acaba com qualquer espontaneidade do relacionamento. Cria-se pessoas falsas, que têm medo de falar o que pensam para não ofender o outro.

Não deve ser isso o que você procura daquele com quem você se relaciona, certo?

Uma atitude típica e absurda é quando a mulher fica brava porque o cara não ficou chateado com ela.

Já viveu algo assim?

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É tipo isso: o casal combina de jantar, mas de noite ela liga e avisa que não vai mais dar porque terá que virar a noite estudando para uma prova no dia seguinte. O homem responde que tudo bem, amanhã eles se veem e deseja bons estudos. E então, subitamente, a mulher não está mais na linha.

Pronto, está decretada a guerra.

Ela ficou profundamente chateada porque não se sentiu querida, não se sentiu amada, e jogou o peso de sua insatisfação na frágil constituição esquelética de seu parceiro.

Assim você quebra ele, moça!

Óbvio que atitudes como essa não estão fixadas em gênero. Há homens que agem dessa maneira e a mulher que já sofreu disso sabe do que estamos falando.

Podemos ir ainda mais longe: acho que posso dizer com alguma segurança que todos nós já experienciamos esse sentimento de “puta merda, ela está nem aí para mim”.

A questão é como lidamos com isso.

Não despejemos nosso desequilíbrio emocional nas costas da parceira ou do parceiro! Essa é uma questão mal resolvida nossa que a atitude do outro está apenas evidenciando.

Ninguém pede que sejamos totalmente equilibrados – mas que saibamos lidar de forma saudável com os desequilíbrios. Que sejamos, em suma, consciêntes.

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E, depois de todo esse blá blá blá, muitas podem perguntar: “Então quer dizer que o cara pode ser um puta de um insensível e eu tenho que saber lidar com isso? Ah, vá à merda!”

Opa, pera lá!

É claro que ninguém vai ficar com uma pessoa que não demonstra um traço de carinho, porque aí realmente não deve existir carinho. Todos nós buscamos troca num relacionamento. Absolutamente natural que seja uma experiencia de reciprocidade – mas não de dependencia!

Achar que o outro tem que te fazer feliz ou que a relação suprirá todas a lacunas emocionais do seu psicológico é furada. Liberte-se!

Se já está difícil cuidar da nossa própria felicidade, que dirá da dos outros junto…