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RIP Heróis da Chape

Pedro Nogueira Editor-Chefe

O mundo do futebol acordou de luto esta manhã. Caiu o avião que transportava a Chapecoense para Medellín, na Colômbia, onde o time disputaria o primeiro jogo da decisão da Copa Sul-Americana.

Imagino que muitas pessoas, assim como eu, acordaram hoje recebendo a notícia desta tragédia pelo WhatsApp. O avião transportava 81 pessoas: 48 membros da Chapecoense, incluindo 22 jogadores, 21 jornalistas,  3 convidados e 9 tripulantes.

A queda ocorreu por volta da 00:30 (horário de Brasília) e deixou 76 mortos, segundo os relatos mais recentes. Apenas 5 pessoas sobreviveram. O “G1” está fazendo uma cobertura em tempo real com novas informações do caso.

Segundo o “Uol”, este foi o mesmo avião que transportou Messi e a Argentina numa viagem recente ao Brasil, pelo jogo das eliminatórias da Copa. A aeronave, diz a reportagem, tinha 17 anos e era a única da companhia aérea Lamia, da Bolívia.

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Heróis (Reprodução / Facebook)

Essa triste história lembra as tragédias do Torino, em 1949, quando o time que era base da seleção italiana voltava de um amistoso em Lisboa e o avião se chocou numa torre, deixando 18 jogadores mortos; e do Manchester United, em 1958, cuja delegação retornava de um jogo pela Champions League em Belgrado e, numa escala em Munique, o avião escorregou na neve durante a decolagem e se chocou ao final da pista, com 8 jogadores entre as vítimas fatais.

Nunca uma catástrofe tão grande havia atingido o futebol brasileiro antes.

O episódio, que em qualquer situação já seria comovente, teve um gosto ainda mais amargo pelo fato da Chapecoense estar passando pelo momento mais glorioso de sua história. O time da pequena cidade de Chapecó (SC), com 200 mil habitantes, subiu da Série D para a Série A do Brasileirão em apenas 6 anos — e disputava agora a final da Copa Sul-Americana, que poderia ser o seu primeiro título internacional.

RIP, heróis da Chape. Vocês serão lembrados para sempre.