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A tecnologia está sabotando nossa vida sexual, diz estudo

Thiago Sievers Head de Parcerias

A tecnologia influencia bastante as nossas vidas em diversas áreas. Entre elas, a sexual. Só que de uma maneira negativa, infelizmente. Um estudo publicado esta semana pela University College, em parceria com a London School, divulgou resultados desanimadores: as inovações tecnológicas têm feito os britânicos perderem o interesse por sexo.

Realizada a cada dez anos na Inglaterra, a Pesquisa Nacional de Atitudes Sexuais e Estilo de Vida teve sua terceira edição iniciada em 2010 e finalizada este ano. Ela visa detalhar diversos aspectos da vida sexual dos britânicos, desde a atividade íntima até o interesse por exames de DST. Desta vez, 15 mil pessoas de 16 a 74 anos foram entrevistadas.

No meio de tantos resultados, eis o mais alarmante: os britânicos estão realizando, em média, menos do que 5 relações sexuais por mês. Se isso para você não significa tão pouco, saiba que nas décadas anteriores a média foi de 10 relações mensais. Uma a cada três dias. Nada mal, né?

“Pensamos que as tecnologias modernas estão por trás desta tendência”, é o que diz uma das pesquisadoras, Cath Mercer. “As pessoas têm tablets e smartphones, que levam para o quarto, usando o Twitter e o Facebook, respondendo e-mails.”

Sim, nós também acreditamos nisso, considerando a guinada que o universo tecnológico deu no século XXI e que raramente vemos alguém que não fique pendurado no celular em qualquer lugar que for. Inclusive na cama.

Apesar dessa conclusão negativa, outros dados podem mudar um pouco a perspectiva de nosso olhar para a realidade sexual em que vivemos. O estudo constatou que a quantidade média de parceiros com os quais os britânicos já se relacionaram em suas vidas aumentou da primeira pesquisa para esta: média de 6,2 contra 9,7.

Quanto ao repertório sexual, verificou-se que as mulheres inglesas têm ficado mais ousadas: 7% delas relataram ter feito sexo anal em 90/91, enquanto 16% responderam positivamente a mesma questão em 2010/13. Se isso é bom ou não, deixamos para você concluir.

Mas, ei, podemos colocar uma lente otimista na notícia. Se você conseguir escapar desta armadilha, vai chover em seu quintal muita mulher cansada do parceiro viciado.

Para descobrir se você está sendo vítima da tecnologia na relação, eis um questionário básico que lhe dará a resposta:

  1. Quando você vai para cama, leva o tablet junto e esquece que divide a cama com alguém?
  2. Quando está voltando do trabalho, fica pensando nas manchetes do Gizmodo em vez de lembrar que sua namorada deu uma passada na loja de lingerie no dia anterior?
  3. Na manhã de domingo, você acorda com o alerta de mensagem do Facebook e não com as carícias da parceira?

Se você respondeu que “sim” em alguma delas, sinal vermelho: você provavelmente é mais uma das vítimas do terrível atentado que a tecnologia tem cometido aos nossos instintos. Sentimos muito.