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Dia Mundial do Rock
Dia Mundial do Rock

13 músicas para comemorar o Dia Mundial do Rock

Anualmente, no dia 13 de julho, é celebrado o Dia Mundial do Rock, gênero musical que surgiu no final dos anos 40 nos Estados Unidos a partir de uma mistura do blues e country, com influência também do R&B. A partir daí, ele foi crescendo e conquistando adeptos mundo afora até os dias atuais. O rock ultrapassou a barreira de estilo musical com sua irreverência e atitude, tornando-se assim uma grande referência e inspiração na vida das pessoas, na moda e nas artes em geral.

Em 13 de julho de 1985, acontecia a primeira edição do Live Aid, organizado pelo cantor irlandês Bob Geldof, que tinha como objetivo acabar com a fome na Etiópia e ocorreu simultaneamente em Londres e na Filadélfia. O evento, transmitido ao vivo para diversos países, contou com a participação do Led Zeppelin, The Who, U2, Madonna, Queen, David Bowie, Mick Jagger, Eric Clapton e Paul McCartney, entre outros. Desde então, comemora-se o Dia Mundial do Rock no dia 13 de julho.

Para não deixar a data passar em branco, convocamos os roqueiros do El Hombre e fizemos uma playlist com músicas que marcaram a vida de cada um de alguma forma. E que atire a primeira palheta quem nunca bateu o pé, balançou a cabeça, fez air guitar, entrou numa roda de pogo ou deu um mosh ao som do bom e velho rock’n’roll.

LETÍCIA HIROSUE, COLUNISTA DE MÚSICA

1# Strawberry Fields Forever (Beatles)

Simplesmente minha música favorita dos Beatles. A letra em si, muitas vezes me fez refletir como é difícil conciliar suas expectativas em diversos aspectos da vida com a realidade: “Living is easy with eyes closed, misunderstanding what you see.”

2# I Bet You Look Good On The Dancefloor (Arctic Monkeys)

Vira e mexe algum amigo fala: “Lê, ouvi aquela música do Arctic Monkeys e lembrei de você”. Por alguma razão, tornou-se a minha música e é uma das minhas preferidas deles. Nos shows, Alex Turner sempre dedica essa música para todas as ladies do recinto.

THIAGO SIEVERS, EDITOR DE SAÚDE

3# Maluco Beleza (Raul Seixas)

Na verdade eu poderia escolher qualquer música do Raulzito. O músico fez a trilha sonora de toda a minha adolescência, principalmente das viagens e festas (e o que mais importa na adolescência do que festas e viagens?). Escolho Maluco Beleza por ser uma das mais clássicas.

4# Coffee and TV (Blur)

Escolho esse clássico do Blur pois ele marcou a única viagem que fiz para fora do país sozinho, para a Inglaterra. Conheci a música quando entrava no avião e durante uns 3 meses ouvi ela praticamente todos os dias.

DIEGO MARQUES, EDITOR DE CULTURA

5# Supersonic (Oasis)

Oasis foi minha banda preferida durante a adolescência e ainda nutro um carinho especial pelos Gallagher. Apesar de já conhecer e gostar de muitas músicas do grupo (Wonderwall, Don’t Look Back in Anger, Stand By Me e afins), foi Supersonic – junto com Champagne Supernova – que me fizeram virar um fã incondicional da banda por muitos anos. Supersonic, além de ter uma ótima melodia e riff (o solo rouba um pouco de George Harrisson), tem muito da arrogância e personalidade forte que faziam falta no rock – e que era encorajador para qualquer adolescente como eu na época. Além disso, depois de conhecer Oasis, fui atrás de suas principais influências – foi graças à banda que pesquisei a fundo Beatles, Rolling Stones, The Kinks, The Who, Led Zeppelin, Bob Dylan e, com o passar dos anos, fui desenvolvendo meu próprio gosto.

6# Like a Rolling Stone (Bob Dylan)

Essa música já marca o Diego fase 2. Ou Diego 2.0, como quiser. Há algo libertador nas canções de Dylan e nenhuma reproduz esse sentimento tão bem como Like a Rolling Stone, na minha opinião. Sem contar que Dylan esta “botando uma mina na real” (provavelmente Edie Sedgwick). Confesso que, sempre que estou preocupado com algo, a ideia da “pedra rolando” me tranquiliza.

PEDRO COHN, EDITOR DE ENTRETENIMENTO

7# People Are Strange
 (The Doors)

Essa música foi a trilha sonora de mais de uma viagem feita pelo litoral de SP.

8# Self Steem (The Offspring)

Fuck you, that’s why. Sem mais.

EMIR RUIVO, COLUNISTA DE MÚSICA

9# Love Is Strong (Rolling Stones)

Ouvi esta música pela primeira vez em 1994, durante o lançamento do álbum Voodoo Lounge. Naquele momento havia três rádios realmente boas para ouvir rock – a 89, a Mix e a Brasil 2000. Em alguma delas eu a ouvi pela primeira vez (provavelmente a 89, que era a minha preferida). Não que eu nunca tivesse ouvido Rolling Stones antes, mas esta foi a música que realmente despertou, aos 11 anos, o interesse que jamais cessaria na banda.

10# Será Que Eu Vou Virar Bolor? (Arnaldo Baptista)

O álbum Loki?, que peguei emprestado do meu pai numa certa tarde do início dos anos 2000 sem jamais devolver, mudou a minha forma de entender e fazer música. Nele, eu pude ouvir um artista com o tórax totalmente aberto, o coração saltando para fora antes de explodir. Um artista devastado que despertou uma emoção que eu nunca havia sentido ouvindo música, justamente porque ele dizia o que eu queria – e posteriormente aprendi – a dizer. Neste álbum, a minha música preferida é Será Que Eu Vou Virar Bolor, uma das maiores letras jamais escritas na história. Esta música me fez um artista melhor.

PEDRO NOGUEIRA, EDITOR-CHEFE

11# Space Oddity (David Bowie)

Nem Sgt Peppers, nem Pet Sounds: para mim o maior álbum da história é Ziggy Stardust, do David Bowie. Eis um disco que já ouvi, da primeira à ultima faixa, provavelmente mais de 50 vezes. Mas apesar de amá-lo, a música que escolhi para entrar nesta lista é Space Oddity, do um outro CD do Bowie. A razão é 100% sentimental: meu irmão (Emir Ruivo), meu pai (Paulo Nogueira) e eu tocávamos e cantávamos esta música juntos sempre quando eu era pequeno. É uma das melhores lembranças que tenho da infância.

12# Don’t Worry Baby (Beach Boys)

As vozes dos Beach Boys, com seus coros suaves e perfeitos, para mim soam como um calmante natural. Alguns anos atrás, tive Síndrome do Pânico após sofrer um sequestro-relâmpago. Esses ataques de ansiedade passaram a acontecer comigo sempre que eu estava andando de carro sozinho. Eis que, ao acaso, descobri algo que me ajudava a manter a calma nestes momentos de tensão: a música Don’t Worry Baby. Em português, a letra seria algo assim: “Não se preocupe, baby. Tudo vai ficar bem.” Essa canção sempre ficará marcada para mim por isso.

FELIPE LEX, EDITOR DE BOA VIDA

13# Jail Break (AC/DC)

Primeira música que ouvi da banda que marcou minha adolescência – e meu gosto por Rock’n’Roll. Uma das melhores lembranças que tenho foi quando, ao fazerem um show na mesma data do meu aniversário, a banda Aurélio & Seus Cometas (dos nossos amigos Emir Ruivo, Thiago Sievers e Pedro Nogueira), tocaram esse clássico do AC/DC em minha homenagem.