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Atividades intelectuais são outra forma de prevenir o Alzheimer

7 princípios alimentares que reduzem os riscos de Alzheimer

Thiago Sievers Head de Parcerias

Mal de Alzheimer: essa pode não ser uma preocupação presente em sua lista de dor de cabeça. Ainda. A doença é relacionada à velhice e normalmente se desenvolve a partir dos 60 anos. Mas seus primeiros sintomas, que são sutis, podem aparecer muitos anos antes da realização de um diagnóstico. Isso porque geralmente atribui-se os primeiros sintomas de Alzheimer à outros problemas como, por exemplo, o estresse. No entanto, não precisamos esperar aparecer os sinais para começarmos a nos prevenir – apesar de ser justamente o que costumamos fazer. Até porque o Alzheimer ainda não tem cura, apenas tratamento para manutenção da qualidade de vida.

Há algumas formas de agirmos em benefício do funcionamento de nosso cérebro (o Alzheimer é uma doença degenerativa que atinge as funções desse órgão específico). Uma delas são as atividades intelectuais. Toda atividade que estimula o trabalho de nossa cachola age em favor da prevenção da doença. Isso porque o nosso cérebro tem a incrível possibilidade se tornar mais “potente”. Só depende de nós o estimularmos. Atividades desafiadoras como xadrez, palavra cruzada, o aprendizado de um instrumento, o estudo de uma matéria desconhecida e até a socialização cumprem perfeitamente com esse papel. Já ficar varrendo a timeline a cada 3 minutos não, viu? Mas isso é uma suposição minha.

Se você não se anima muito com a ideia de pensar, no entanto, temos uma boa notícia: a alimentação também pode ser uma arma contra o Alzheimer. Em julho aconteceu o International Conference on Nutrition and the Brain (Conferência Internacional sobre Nutrição e Cérebro), onde foi apresentado “Os sete princípios alimentares para reduzir os riscos de Alzheimer”, relatório preparado pelo Physicians Committee for Responsible Medicine (Comitê de Médicos por uma Medicina Responsável). Essa é uma organização americana composta por 150 mil pessoas que inclui profissionais da saúde e cidadãos engajados nas causas em pauta e que tem grande parte de sua atenção voltada a assuntos nutricionais. Se você está interessado em garantir a qualidade de seu futuro, portanto, ficará satisfeito em seguir as dicas abaixo do PCRM. Se quiser conferir o texto na íntegra com mais dicas, acesse esse link.

1# Minimize a ingestão de gordura saturada e gordura trans. A gordura saturada é encontrada principalmente em laticínios, carne e alguns óleos (de coco e de palma). Já a gordura trans é encontrada em salgadinhos, alimentos fritos e pode ser reconhecida na lista de ingredientes dos produtos como “gordura hidrogenada”.

2# Vegetais, legumes (feijão, ervilha e lentilha), frutas e grãos integrais devem ser o foco da dieta.

3# Um punhado de nozes ou sementes por dia é uma fonte saudável de Vitamina E.

4# Uma fonte confiável de Vitamina B12, como alimentos fortificados ou suplementos que oferecem pelo menos a quantidade diária recomendada (2.4mcg para adultos), deveria ser parte de sua dieta do dia a dia.

5# Quando for selecionar as vitaminas escolha aquelas sem ferro e cobre e consuma ferro apenas quando indicado pelo seu médico.

6# Enquanto o papel do alumínio no Mal de Alzheimer continua sendo alvo de investigações, é prudente evitar o uso de utensílios de cozinha, antiácidos, fermento em pó ou outros produtos que contribuam com alumínio na alimentação.

7# Inclua exercícios aeróbicos em sua rotina, algo em torno de 40 minutos de caminhada rápida 3 vezes por semana.